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Web 3.0: a internet está pronta para mais uma revolução

A forma como nos comunicamos está prestes a mudar, e vai ficar bem interessante

Crédito: Freepik

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Já passamos pela Web 1.0 e, desde 2004, usamos a Web 2.0. Porém, já existe tecnologia o suficiente para, em breve, começarmos a navegar pela Web 3.0, ou apenas Web3. Mas, o que isso significa na prática?

Bom, se você se lembra de como era navegar na internet lá no início dos anos 1990, sabe que era tudo muito diferente, com muito menos opções de onde navegar, lentidão e dificuldade para fazer conexões das redes, além de sites com uma programação menos acessível em comparação ao que é hoje em dia.

Então, as coisas começaram a mudar com a chegada da Web 2.0, que é considerada a segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a “Web enquanto plataforma”, envolvendo wikis (sites colaborativos), redes sociais, blogs e Tecnologia da Informação.

Quando isso começou a mudar, a relação das pessoas com a internet também mudou, pois tudo ficou mais acessível ao público em geral, e também mais interessante. Não por acaso, hoje em dia fazemos praticamente tudo na internet.

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E sobre as coisas que ainda não podemos fazer por meio da internet, é o que a Web 3.0 propõe que logo poderemos fazer.

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A revolução que virá com a Web 3.0

A Web 3.0 permitirá que as máquinas interpretem um volume muito maior de dados do que acontece hoje em dia. Isso fará, por exemplo, com que possamos interagir de forma muito mais profunda com outros usuários a partir de qualquer plataforma.

Neste “novo capítulo” da internet, não será mais preciso usar sistemas operacionais complexos ou grandes “hard disks” para armazenar informações, porque absolutamente tudo estará na chamada “nuvem”. Além disso, tudo será muito mais rápido e passível de ser personalizado.

A mudança é tão grande que fica até difícil imaginar. Mas, se você é uma pessoa conectada, com certeza vai se adaptar bem rápido, pois tudo vai ficar ainda mais simples.

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“Em seu início, a internet foi um protocolo aberto e descentralizado”, explica Ursula O’Kuinghttons, diretora de Comunicação da Parity Technologies. “Ela começou a se centralizar nos anos 1990, com as grandes empresas de tecnologias que conhecemos hoje em dia. O que se deseja com a Web 3.0 é voltar à essência, ao início do que foi a internet: que ninguém controle em grande proporção essa ferramenta de comunicação tão presente no nosso dia a dia.”

A Web 1.0 baseava-se em hyperlinks e a Web 2.0 acontece nas redes sociais. A Web 3.0 será fundamentada na tecnologia blockchain, que permite criar “blocos” e formar cadeias de dados. A blockchain é conhecida principalmente por servir de base para as criptomoedas, só que serve para muito mais do que isso.

Se, agora, a Web 2.0 nos permite ler e escrever de maneira interativa, pois os aplicativos móveis e a Web podem ‘falar entre si’ e nós podemos interagir com eles, com a Web 3.0 será uma experiência ainda mais imersiva.

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De forma bem simplificada, com a chegada da Web 3.0, toda a arquitetura da Web irá mudar para permitir que os usuários tenham acesso a milhares de centros de dados em todo o mundo e possam escolher quem guarda seus dados e como.

Isso é bem diferente do que acontece hoje em dia, pois nossos dados são armazenados e controlados por empresas como Amazon, Google e Microsoft. Você pode até não sentir que está sendo controlado por essas gigantes da tecnologia, mas espere só para ver como será diferente num futuro próximo.

Veja também: Já ouviu falar em Metaverso?

Fonte: Wikipédia/BBC

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