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Urticária: tipos, causas e tratamento

Conheça as causas, os sintomas e os tratamentos dessa doença na pele

Crédito: Freepik

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A urticária é uma reação alérgica que se manifesta principalmente pela formação de protuberâncias na pele, de cor rosada e que possuem um formato irregular com um centro claro. Veja em quais tipos ela se divide, quais os sintomas e como é feito o tratamento.

Tipos de urticária

Crédito: Wikipedia
  • Aguda: dura menos de 6 semanas, sendo uma ocorrência passageira que não origina nenhuma cicatriz ou marca. No entanto, pode reaparecer em outras regiões da pele. Pode ser uma reação imunológica a uma diversidade de fatores, desde medicamentos a exercícios físicos, passando por alimentos, poeira, perfumes, tecidos e substâncias químicas;
  • Crônica: dura mais de 6 semanas. Pode ser induzida, ou seja, surge como uma reação a causas como o calor, roupas justas, água e frio, por exemplo. Pode também ser espontânea, quando não existe uma causa associada, complicando o diagnóstico e o tratamento. As mulheres na faixa etária dos 20 aos 40 anos são as mais atingidas pelo tipo crônica;
  • Colinérgica: esse tipo costuma estar relacionado a causas emocionais e é mais comum em adolescentes. Além das causas emocionais, como alto estresse ou ansiedade, os sintomas também podem acontecer por causa do excesso de suor;
  • Física: esse é um tipo raro. Os sintomas aparecem quando a pessoa fica por um período prolongado de tempo fazendo pressão sobre alguma parte do corpo, como os braços ou pernas;
  • De frio ou calor: muito frio ou muito calor podem provocar essa reação alérgica na pele de quem tem tendência ao problema. Nem sempre tem a ver só com um lugar de clima frio ou muito quente, e sim, a um banho muito gelado ou muito quente, por exemplo.
  • Aquagênica: deixa seus sintomas quando a pele é exposta a uma pressão de água muito forte. Dessa vez não tem a ver com a temperatura, pois é a velocidade que a água atinge o corpo que vai desencadear os sintomas alérgicos.

Sintomas

Os sintomas costumam aparecer de um momento para o outro, em qualquer parte da pele, e depois somem sozinhos para reaparecer em outra parte.

Primeiro aparecem as urticas, acompanhadas por umas marcas vermelhas (os vergões). Podem surgir também inchaço nos lábios, nas mãos e nas orelhas, entre outras regiões do corpo. O inchaço pode ocorrer na mucosa da garganta e da boca, o que, inclusive, bloqueia as vias aéreas superiores. Nesses quadro, ela pode ser fatal.

Além da coceira, o ardor é bastante comum. O tamanho varia bastante, pois tanto podem ter poucos milímetros, como muitos centímetros. Por outro lado, as lesões irrompem isoladamente ou acabam formando umas placas.

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Existem algumas manifestações mais raras, como sentir falta de ar ou ter dificuldade para falar ou engolir. Naturalmente, diante desses sintomas, você deve procurar um médico o mais rápido possível.

Causas

É uma predisposição genética ao excesso de liberação de histaminas, as substâncias que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em inchaço, vermelhidão e os demais sintomas. Os gatilhos dessa predisposição são vários e geralmente a pessoa só descobre depois de viver uma situação de alergia.

Quando acontece em decorrência de uma situação muito estressante ou de ansiedade, é chamada de urticária nervosa. Mas também pode acontecer por causa de um alimento, poeira, pelos de animais, perfume, tecido, contato com produtos químicos e muitas outras causas.

Como fazer o diagnóstico

Na consulta, o médico dermatologista avalia alguns aspectos do paciente, como o seu regime alimentar, histórico clínico ou os medicamentos que costuma tomar. Por vezes, é necessário recorrer a exames de pele ou a análises sanguíneas. É igualmente relevante fazer um diagnóstico diferencial com outros problemas de saúde para eliminar outras possibilidades.

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Tem cura?

Pode-se considerar que uma pessoa está com o problema sob controle. Não está imune para sempre, sendo que os sintomas podem reaparecer caso a pessoa volte a ter contato com a substância alergênica, que desencadeia o excesso de histaminas.

Então, na verdade, não há cura, apenas controle. Os casos crônicos necessitam de tratamento prolongado, não apenas mantendo-se longe do que causa a alergia, mas também tomando medicamentos e tendo outros cuidados diários.

Tratamento

Apesar de não ter cura, é possível controlá-la. O tratamento é personalizado, tendo em conta o quadro de cada paciente. Quando há uma identificação das causas da urticária, a medida imediata é suspender o contato do paciente com o que originou a doença.

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Os medicamentos anti-histamínicos (antialérgicos) com administração oral aliviam as manifestações da urticária, porque atenuam a ação da histamina. Alguns quadros exigem drogas com corticoides, que devem ser administradas durante pouco tempo, pois essas substâncias podem originar efeitos prejudiciais à saúde.

Em casos mais graves, com um inchaço oriundo das camadas mais fundas da derme, o paciente pode ser submetido a uma aplicação subcutânea de adrenalina.

Conselhos importantes

  • Previna-se. Se você já sabe o que ativa essa doença no seu organismo, passe longe dessa causa;
  • Evite ao máximo coçar a pele, sobretudo nas regiões com as lesões;
  • Coloque compressas frias nas urticas para não sentir tanta coceira;
  • Nunca faça automedicação. Tudo o que você fizer deve ser sempre sob o aconselhamento médico;
  • Descontraia. Afinal, o estresse pode agravar as manifestações da urticária;
  • Se a urticária surgir até 1 hora após a ingestão de alimentos ou medicamentos, consulte um médico o mais rápido possível.

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