Muita gente sofre com unha encravada. Não é difícil detectar o problema porque a dor no dedo torna a região muito sensível e logo vem a necessidade de procurar um profissional para resolver.
Mas não foi bem assim que aconteceu com Hannah Moore, uma inglesa de 16 anos. Por ser esportista, ela estava acostumada a sentir dores por todo o corpo, e mesmo sentindo um desconforto no dedo do pé, não achou que fosse grave.
Porém, a dor persistiu até que Hannah não aguentou mais e procurou ajuda médica. Quando o médico viu seu pé, percebeu que tinha algo muito errado. Ela teria que passar por uma cirurgia para corrigir o crescimento da unha encravada no seu dedão ou a inflamação não iria sarar. Hannah deveria ter procurado um especialista ainda no início da dor.
A cirurgia não surtiu o efeito esperado
Mesmo depois do procedimento, o pé de Hannah não parecia apresentar melhora. Pelo contrário, a inflamação se alastrou, deixando manchas escamosas e uma úlcera. Os exames que ela continuou a fazer não apontavam o foco da infecção e vários tratamentos foram em vão.
Foram 3 longos anos de muita dor e de vida perdida, já que ela não podia mais ter sua rotina normal, especialmente como atleta. Depois de todo esse tempo, ela só pensou em uma solução: amputar o pé.
Seus médicos foram contra o procedimento, pois é algo agressivo e só deve ser feito em situações extremas. Mas para ela era extremo o suficiente para não aceitar a resposta dos profissionais.
Como o sistema público de saúde não bancaria sua cirurgia sem consentimento dos médicos, Hannah decidiu que faria de forma particular, pois tudo o que ela desejava era se livrar da terrível dor e voltar a viver.
O pé foi amputado e Hannah ficou aliviada
Depois dessa decisão importante, Hannah fez a cirurgia e finalmente viu-se completamente livre da dor. Hoje ela usa uma prótese e diz estar muito feliz com a amputação. Como atleta nata, já voltou a caminhar e pedalar e faz planos para participar dos jogos paraolímpicos de 2020.
É incrível o que uma unha encravada pode causar, mesmo quando a pessoa nem sabe que está com o problema. Por isso, ao menor sinal de inflamação, procure um médico.