Bernadette Russell, ativista pela gentileza, ficou abalada ao ver os protestos em Londres pelo assassinato injusto de um jovem negro.
Dias depois, ajudou um estranho a ter dinheiro suficiente para comprar um selo na agência dos correios. Feliz por ter colocado um sorriso no rosto do homem, ela decidiu praticar um ato de bondade por dia durante um ano inteiro.
Em entrevista à BBC, Bernadette descreveu a experiência como “totalmente comovente, completamente aterrorizante, ocasionalmente cara e, às vezes, fisicamente perigosa, como quando carreguei compras muito pesadas por 6,5 km até o apartamento de uma senhora. Foi muito, muito cansativo e incrivelmente inspirador”.
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A mulher sentia a “euforia dos generosos”, reação química que gera uma espécie de formigamento diferenciado após ações de gentileza.
“Eu ficava em êxtase todos os dias. Na maior parte do tempo, sentia uma espécie de energia suave envolvendo meu coração e também na barriga… Em resumo, eu me sentia muito bem”, afirma a ativista.
Sua maior lição, ela diz, foi entender que nem é preciso muito. Basta um cumprimento ou um sorriso a um desconhecido.
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Depois da jornada ela se tornou uma militante pela gentileza, publicando um livro sobre o assunto, fazendo palestras, promovendo iniciativas e apresentando um show sobre seu ano dedicado à generosidade.
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