trombose por anticoncepcional
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Trombose por anticoncepcional: tudo o que você precisa saber

Os casos de trombose causados por anticoncepcional tem alertado muitas mulheres. Conheça os grupos de risco.

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É comum ouvir falar em trombose, mas você sabia que ela pode acontecer por causa do anticoncepcional? Uma trombose é quando forma-se um coágulo na corrente sanguínea, bloqueando a passagem do sangue. Veja como que acontece a trombose por anticoncepcional, quais pílulas são potencialmente perigosas, quais os fatores de risco e outros detalhes.

Sintomas da trombose causada por anticoncepcional

quais os sintomas da trombose por anticoncepcional
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Além do perigo em ter um coágulo bloqueando a passagem do sangue pela corrente sanguínea, há outro risco. Se esse coágulo se desprender de onde está, ele pode chegar ao pulmão, causando uma embolia pulmonar, ao cérebro, causando um derrame ou ao coração, causando um infarto.

A razão, em teoria, pela qual os médicos acreditam que o anticoncepcional cause a trombose é porque a pílula provoca resistência a proteínas responsáveis por impedir a coagulação do sangue. Com essas proteínas não funcionando corretamente, ocorre o surgimento e coágulos sem uma necessidade específica, obstruindo uma veia ou artéria.

No caso da trombose venosa, que pode gerar embolia pulmonar, os sintomas são:

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  • Inchaço na perna afetada;
  • Dores nas pernas;
  • Mudança na cor da pele, formando uma grande mancha vermelha ou azulada.

Se a pessoa já estiver em um estágio de embolia pulmonar irá apresentar:

  • Pressão baixa;
  • Falta de ar;
  • Comprometimento de oxigenação dos pulmões;
  • Falência dos órgãos.

No caso da trombose arterial, que pode gerar infarto ou derrame, os sintomas são característicos desses dois problemas.

Pessoas que estejam em uma situação de infarto sentem:

  • Formigamento em um dos braços;
  • Dor no peito;
  • Mal-estar;
  • Arritmia cardíaca;
  • Dificuldade para respirar;
  • Enjoo e vômito;
  • Queimação no estômago;
  • Suor frio.

Já se for o caso de um derrame, a pessoa irá sentir:

  • Alterações na visão;
  • Dificuldade para falar, com a língua presa;
  • Dificuldade para se mexer, com dormência ou fraqueza em um lado do corpo;
  • Dor de cabeça repentina.

Na presença de qualquer sintoma, em especial mais de um deles ao mesmo tempo, em qualquer um dos tipos, a mulher deve ser levada ao hospital imediatamente.

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Lista de anticoncepcionais que causam trombose

pílulas de risco para trombose por anticoncepcional
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As pílulas anticoncepcionais que aumentam o risco de desenvolver uma trombose são aquelas que contêm estrogênio na composição, geralmente com o nome de etinilestradiol ou estradiol, combinado a outro hormônio.

Não quer dizer que quem toma essas pílulas esteja condenada a ter trombose, pois o risco é baixo. Porém, se fizer parte do grupo de risco explicado adiante no tópico sobre fatores que potencializam o risco de trombose, é recomendado consultar seu ginecologista para avaliar a possibilidade de trocar de pílula.

Veja a lista dos anticoncepcionais que possuem estrogênio, considerados de maior risco:

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  • Allestra;
  • Selene;
  • Belara;
  • Diane;
  • Stezza;
  • Ciclo 21;
  • Microvilar;
  • Level;
  • Siblima;
  • Mercilon.

Pílulas mais modernas, como Yaz, Yasmin e Elani também são consideradas perigosas devido ao composto drospirenona.

Anticoncepcional que não causa trombose existe?

Os anticoncepcionais que não possuem estrogênio na composição, em teoria, não carregam o risco da trombose. Entretanto, não é possível garantir que nenhum caso irá ocorrer. Mas essas opções são:

  • Pílulas orais que só tenham progesterona e não estrogênio;
  • DIU (Dispositivo Intra Uterino);
  • Anticoncepcional injetável;
  • Anel vaginal.

Há também a opção das pílulas simples, chamadas de minipílulas, que só contêm progesterona:

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  • Exluton;
  • Juliet;
  • Cerazette;
  • Norestin.

O método escolhido deve ser recomendado pelo ginecologista, pois varia para cada pessoa, conforme as características do organismo e seu estilo de vida.

Fatores que potencializam o risco da trombose

fumar é fator de risco para trombose por anticoncepcional
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Embora existam determinados anticoncepcionais mais perigosos para a saúde, não quer dizer que todas as pessoas que os tomam terão trombose por anticoncepcional. Há outros fatores de risco que devem ser considerados, como:

  • Histórico familiar de doença cardiovascular ou circulatória;
  • Trombofilia genética (maior risco de problemas de coagulação);
  • Paralisia em algum membro;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Pressão alta;
  • Enxaqueca crônica;
  • Tabagismo.

Quanto tempo demora para pílula ser eliminada do organismo?

O efeito da pílula anticoncepcional no organismo é de apenas um dia. Por isso é que a mulher deve tomar todos os dias, respeitando o horário quando fecham as 24 horas da pílula anterior.

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Isso também significa que se a pílula for interrompida, com orientação médica, ela deixará de oferecer o risco no dia seguinte, a menos que no período utilizado o coágulo já tenha se formado. Por isso, não é recomendado que a pílula seja suspendida por contra própria. A mulher deve ir ao ginecologista para fazer exames e definir qual outro método contraceptivo irá adotar.

Os perigos para mulheres mais velhas

As mulheres com idade superior a 35 anos possuem um risco mais elevado de desenvolver a trombose por anticoncepcional, caso façam uso dos tipos de pílulas com estrogênio e estejam no grupo de risco.

Entretanto, mesmo que esteja tomando algum dos tipos de pílula mais perigoso, mas já faça uso por mais de 2 nos, o risco diminui, já que o organismo se adaptou à pílula. É muito mais comum que os casos de trombose por anticoncepcional ocorram em quem está no grupo de risco e esteja usando a pílula por pouco tempo.

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Dessa forma, é preciso ressaltar que não se deve interromper o uso da pílula e voltar a tomar sem orientação médica. No caso de mulheres que engravidaram, interromperam a pílula e querem voltar a tomar, é importante ter acompanhamento médico, pois o organismo desacostumou com a substância.

As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. E para obter os resultados mencionados também é preciso aliar a uma vida e alimentação saudável e equilibrada.

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