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Troca de casa para hospedagem: é uma boa investir?

Se você gosta de viajar e não se importa em abrir sua casa para outras pessoas, aqui está uma ótima ideia!

Crédito: Freepik

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Se você tem uma casa na praia e já se cansou de passar os dias de folga sempre no mesmo lugar, pode ser uma ótima ideia fazer a troca de casa.

Esse conceito de hospedagem recíproca já funciona no Brasil e, segundo os usuários, pode parecer estranho no começo, mas depois que experimenta você descobre que pode conhecer o mundo de forma mais barata e diferenciada.

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Como funciona a troca de casa?

Na troca de casa, existe uma empresa mediadora do intercâmbio de residências. No Brasil existem a Belocal, que é o primeiro clube de troca de casas da América Latina, e a Yô Clube de Casas, que inaugurou em outubro de 2021.

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No site dessas empresas você encontra um portfólio de residências de alto padrão, disponibilizadas temporariamente pelos proprietários sem que o “inquilino” tenha que colocar a mão no bolso para passar alguns dias no local.

Henrique Skujis, um dos fundadores da Yô Clube de Casas, explicou ao UOL Nossa Viagem como é que funciona, já que não existe um pagamento em dinheiro pela hospedagem em si.

A troca é feita com um sistema de pontuação, cujos imóveis são classificados por estrelas, de acordo com diferenciais como tamanho, localização e opções de lazer na casa, como piscina.

“A moeda de troca é a pontuação que se ganha ao disponibilizar a casa, acumulando pontos conforme se vai recebendo mais gente”, explica.

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Nessa espécie de programa de milhagem, o acúmulo de pontos se dá a partir de ações como a inscrição no site e o número de dias disponibilizados para uso.

Outra facilidade é que você não precisa ir para a casa da pessoa que vai ficar na sua, no mesmo período. “Eu posso ficar na sua casa, mas não necessariamente você precisa ficar na minha, no mesmo período. Não é uma troca imediata”, detalhou Skujis.

Mas nem todos funcionam com esse esquema de pontuação. No caso da empresa HomeExchange, líder global no conceito de “hospitalidade gratuita” e com base na França, é possível fazer trocas com pontos, mas o mais tradicional é fazê-la de forma recíproca, ou seja, as trocas são feitas entre os proprietários sem necessidade de pontuação.

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Em todo caso, é importante saber que existe uma taxa cobrada pelas plataformas para intermediar as negociações, e essa taxa gira em torno de R$ 500. Mas, ainda sai mais barato do que reservar um quarto de hotel.

Para quem gosta da ideia, pode ser mais interessante do que a experiência comum de ficar em um hotel. E não precisa ter medo de abrir sua casa para outras pessoas usarem sem a sua supervisão, pois cria-se um respeito mútuo entre os membros do clube. Um sabe que vai ter que cuidar da casa do outro porque tem alguém na sua própria casa.

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