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Traumatismo craniano: tipos, sintomas, tratamento e sequelas

Quando uma pessoa sofre uma forte pancada na cabeça, deve ir ao hospital imediatamente

Crédito: Freepik

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O traumatismo craniano é uma lesão no crânio que pode acontecer por uma pancada ou trauma na cabeça, seja em uma queda, um acidente ou qualquer outra situação que resulte em uma batida forte na cabeça.

Algumas vezes, o traumatismo pode atingir o cérebro e provocar sangramento e coágulos. Veja agora quais são os sintomas do traumatismo craniano, os tipos, como é o tratamento e o risco de sequelas.

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Tipos de traumatismo craniano

Nem todos os casos de traumatismo craniano são graves, mas, é sempre importante ir ao hospital e fazer exames para saber se houve traumatismo mesmo e qual é o grau, que pode ser:

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Leve

É o tipo em que a pessoa se recupera mais rapidamente, pois teve lesões cerebrais menores. O paciente geralmente passa algumas horas em observação na emergência e pode manter o tratamento em casa, ficando em observação.

Moderado

É quando a lesão afeta uma área maior do cérebro e a pessoa tem maior risco de ter complicações. O tratamento deve ser feito em um hospital e o paciente deve ficar internado.

Grave

Quando ocorrem lesões cerebrais extensas, com presença de grandes sangramentos na cabeça. Em situações graves, o paciente deve ficar internado na UTI.

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Sintomas de traumatismo craniano

Os sintomas podem surgir logo na hora da pancada ou depois de algumas horas. Há casos em que a pessoa pensa estar bem, mas depois de algumas semanas começa a ter sintomas.

Por isso, ao sofrer uma pancada na cabeça deve ir ao hospital imediatamente, mesmo se parecer que está tudo bem.

A gravidade dos sintomas do traumatismo craniano vai depender da força da batida e dos danos causados. Geralmente ocorrem:

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  • Confusão e fala alterada
  • Desmaio e perda de memória
  • Dificuldade para enxergar ou perda da visão
  • Dor de cabeça intensa
  • Olho roxo ou manchas roxas nas orelhas
  • Perda de equilíbrio
  • Perda de sensibilidade em alguma parte do corpo
  • Pupilas com tamanhos diferentes
  • Saída de sangue ou de líquido transparente pelo nariz e ouvidos
  • Sangramentos graves na cabeça ou rosto
  • Sonolência excessiva
  • Vômitos

Nas crianças, também podem ocorrer sintomas de choro persistente, agitação ou sonolência excessiva, vômitos, recusa para comer e afundamentos na cabeça.

Se a pessoa sofreu um acidente e está desmaiada ou não consegue se levantar, ligue imediatamente para 192 e chame o SAMU, explicando a situação.

Não tente movimentar a vítima, apenas fique ao lado dela, verifique sua respiração e, se ela não estiver respirando, faça uma massagem cardíaca.

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Tratamento

O tratamento para traumatismo craniano será recomendado pelo médico neurologista, depois de fazer os exames necessários e identificar o tipo de traumatismo.

Em casos leves, o paciente toma medicamentos para dor e, se teve cortes, são feitas suturas ou curativos. É necessário passar um período de vigilância no hospital para observar se a pessoa não apresenta sinais e sintomas de gravidade. Estando tudo bem nas primeiras 12 horas, o paciente recebe alta, mantendo os remédios e ficando em observação em casa.

Em casos moderados e graves o médico vai avaliar a necessidade de alguma cirurgia para conter uma hemorragia ou corrigir uma fratura, por exemplo. Nesses casos, podem ser necessários muitos dias de internação na UTI, às vezes em coma induzido para diminuir a atividade cerebral e acelerar a recuperação.

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Possíveis sequelas do traumatismo craniano

Dependendo de quais partes do cérebro foram atingidas pela pancada, e quão grave foram as lesões, a pessoa pode ficar com sequelas.

Entre as mais comuns estão mudança de comportamento, perda dos movimentos de partes do corpo, alterações na visão, no controle da respiração, problemas intestinais ou urinários.

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Em alguns casos, a pessoa fica com dificuldades para falar, para engolir, perda de memória, apatia, agressividade, irritabilidade e alterações no ciclo do sono.

É importante manter os cuidados médicos e os tratamentos que serão recomendados para a reabilitação das sequelas. Alguns tratamentos envolvem fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

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