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Transplante de córnea: saiba como é feito, a recuperação e o risco

A córnea pode ser substituída em casos de alteração na sua curvatura, na transparência ou na regularidade

Crédito: Freepik

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A córnea é o tecido transparente que reveste o olho e que está associado com a formação da imagem. Então, é muito incômodo estar com a córnea alterada, enxergando mal. Dependendo do caso, o transplante de córnea é a solução, embora seja um procedimento bastante delicado.

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Para quem é recomendado fazer transplante de córnea?

O transplante é uma cirurgia complexa e, por isso, só é recomendado quando outros tratamentos para promover a melhora da visão não foram suficientes.

São os casos de alteração na curvatura, transparência ou regularidade da córnea, que podem acontecer devido a infecções que afetem a córnea, como herpes ocular, presença de úlceras, distrofia, ceratite ou ceratocone – condição em que a córnea fica mais fina e curva.

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Como é feito o procedimento?

O transplante de córnea envolve a retirada da córnea doente e sua substituição pela saudável, que é então costurada com fio de náilon. Esse procedimento tem duração média de 60 minutos e pode ser feito sob anestesia local ou parcial.

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Recuperação do transplante de córnea

Depois da cirurgia, alguns pacientes podem sentir maior sensibilidade à luz e sensação de areia nos olhos. São sensações normais e temporárias.

Não precisa ficar internado no hospital. Depois de algumas horas de observação após a cirurgia, o paciente pode ir para casa, usando um curativo no olho operado.

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Esse curativo não deve ser molhado e só pode ser removido pelo médico, na consulta do dia seguinte. Enquanto isso, o paciente deve ficar em casa em completo repouso.

É importante se alimentar de forma leve e saudável, e beber bastante água para manter a hidratação na nova córnea.

Na consulta médica do dia seguinte, quando for retirado o curativo, o paciente já vai conseguir enxergar, embora meio embaçado no começo.

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O médico passará mais alguns cuidados, como utilizar os remédios e colírios que ele vai receitar, e também:

  • Evitar esfregar o olho operado;
  • Usar a proteção acrílica para dormir, para não pressionar os olhos;
  • Utilizar óculos de sol quando exposto ao sol e também dentro de casa, quando as luzes estiverem acesas (se incomodar);
  • Evitar fazer exercício físico na primeira semana após o transplante;
  • Dormir para o lado contrário ao do olho operado.

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O transplante pode ser rejeitado pelo organismo?

Sim, existe esse risco. Pode acontecer com qualquer pessoa, mas é raro. Quando ocorre, é mais comum acontecer nos primeiros meses, mas há casos em que a córnea é rejeitada pelo organismo depois de 30 anos.

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Por isso, é importante que o paciente esteja sempre atento ao aparecimento de sinais e sintomas de rejeição da córnea, como olho vermelho, dor no olho, diminuição da visão ou sensibilidade excessivo à luz. Ao perceber um ou mais sintomas, o médico deve ser avisado.

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