O consumo de peixe é uma das principais recomendações para quem precisa adotar uma dieta mais saudável.
Com a redução da oferta de espécies nativas, uma das alternativas para manter os mercados abastecidos com o produto é o cultivo.
Peixes e outros frutos do mar são cultivados em criadouros em diversas partes do mundo. Entre os peixes mais populares, está a tilápia.
Barato e de sabor suave, esse peixe, infelizmente, pode desencadear problemas de saúde.
O consumo de tilápia de cativeiro despertou a discussão acadêmica entre médicos e cientistas do mundo todo, mas ainda não se chegou a nenhuma conclusão comprovada. Os mais críticos apontam que o consumo frequente desse peixe pode desencadear diversos problemas de saúde, como pode ver na lista a seguir.
De acordo com o professor de fisiologia e farmacologia do Centro Médico Batista Wake Forest, de Winston-Salem, na Carolina do Norte: “Pode parecer peixe e ter gosto de peixe, mas não têm os benefícios – o que pode ser prejudicial”.
Ainda de acordo com os especialistas, é preciso ter um sistema de inspeção dos criadouros para garantir a qualidade do peixe, assim como a não intervenção no ecossistema “ao redor”.
Problemas citados como possíveis consequências do consumo de tilápia:
- Artrite;
- Doenças do coração;
- Asma;
- Aumento das chances de desenvolver câncer;
- Doenças metabólicas;
- Inflamações diversas no corpo.
O que gera essa suspeita? Nos criadouros, geralmente, os peixes são alimentados com carne de outros animais, como frango, pato e porco.
Também integram a dieta os resíduos desses animais, o que potencializa o risco de doenças. Ficou comprovado, ainda, que os ácidos graxo e ômega-3 disponibilizados pelos peixes de cativeiro são de menor qualidade.
Os peixes de cativeiro também têm menor quantidade de proteína e isso pode causar inflamações para quem consome apenas sua carne.
O risco é maior para o consumo de peixe cultivado porque as áreas usadas para cativeiro têm maior concentração de PVC. O produto também está associado ao aumento de doenças como asma e alergias.
Fonte: www1.folha.uol.com.br
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