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Terror noturno: seus filhos já passaram por isso na infância?

Saiba o que é, em qual idade costuma acontecer e como agir durante um episódio

Crédito: Freepik

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Por mais que você queira proteger seus filhos pequenos, não tem como evitar que eles tenham pesadelos ou mesmo episódios de terror noturno. Sim, o nome assusta, mas sabendo o que fazer na hora de uma crise, e ajustando algumas coisas na rotina, é possível lidar e até evitar que aconteçam.

O que é o terror noturno?

O terror noturno é um distúrbio do sono que afeta, na maior parte dos casos, crianças de 3 a 7 anos. Uma crise tem duração média de 10 a 20 minutos e costuma acontecer no estado de transição entre o sono e a vigília.

A criança chora ou grita durante a noite, mas sem acordar. É comum os pais se assustarem ao ouvirem o filho chorando ou gritando, achando que é um pesadelo ou sonambulismo. Mas, pode ser o terror noturno.

Tanto o pesadelo quanto o sonambulismo e o terror noturno são considerados parassonia, que é o conjunto de transtornos do sono na infância. No pesadelo, geralmente a criança se lembra do que sonhou. No terror noturno, não. Quem faz o diagnóstico é o médico pediatra ou psiquiatra.

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Sinais de terror noturno

Mesmo vendo o filho em uma crise de terror noturno pode ser difícil diferenciar de um pesadelo comum. Nesse estado, a criança pode agir das seguintes formas:

  • Ficar agitada;
  • Com olhos arregalados, apesar de não estar totalmente acordada;
  • Gritar;
  • Parecer confusa e assustada;
  • Ficar com o coração acelerado e respiração rápida;
  • Suar frio;
  • Fazer xixi na cama.

Como os pais devem agir diante de um episódio?

O primeiro impulso dos pais é abraçar o filho e tentar acordá-lo para que o sofrimento acabe. Mas o recomendado é deixar que a crise passe sozinha, apenas estando ao lado da criança para protegê-la e dar assistência, se for necessário.

Durante o terror noturno, a criança pode parecer acordada e apavorada, mas ela estará dormindo. Ela não vai responder ao que os pais falarem, não vai reagir quando for confortada e, às vezes, pode se levantar e correr. No dia seguinte, a criança normalmente não se lembra de nada.

Então, o melhor que os pais pode fazer é manter a calma, deixar o ambiente seguro e esperar que a criança se acalme e volte a adormecer. Acordá-la não é uma boa ideia, pois a criança não sabe o que está acontecendo e pode não reconhecer os pais, ficando mais assustada e agitada.

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Quando a crise terminar, os pais podem acordar a criança, perguntar se ela quer fazer xixi, tomar água e não deve falar sobre o ocorrido naquele momento.

Só no dia seguinte os pais podem se sentar com a criança e tentar entender o que motivou o episódio de terror noturno, como por exemplo algum motivo que está preocupando ou deixando a criança com medo, estressada.

Tem como evitar?

Não se conhece uma causa exata para os episódios de terror noturno, por isso, é preciso testar algumas mudanças nos hábitos e dar atenção ao que a criança está sentindo.

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Os episódios podem acontecer por motivos como problemas emocionais: medos, uma situação que esteja deixando a criança aflita, estressada ou ansiosa.

Além disso, os pais podem melhorar a rotina de sono da criança, determinando horários e uma sequência de atividades para ela se preparar para dormir: jantar cedo, tomar banho, ouvir uma história e ir pra cama, por exemplo.

É importante consultar um médico para avaliar a situação, principalmente se os episódios forem frequentes, pois é uma questão não só de bem-estar, mas de segurança.

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Artigo com informações da pediatra, Dra. Beatriz Beltrame, para Tua Saúde

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