Quem sofre de alguma dor crônica sabe o quanto é difícil conviver com ela; algumas pessoas chegam a passar por décadas de sofrimento. As consequências para quem sofre vão além da dor em si, interferindo em seu psicológico e comportamento. Isso faz com que seus portadores desenvolvam depressão, pois não conseguem viver a vida de forma como gostariam. Mas existem algumas técnicas inovadoras para tratar dores crônicas, que podem aliviar o cotidiano de quem sofre desse mal.
Novos métodos para tratar dores crônicas
Quase metade dos brasileiros sofre com alguma dor crônica. As mais comuns são dor de cabeça, dor nas costas, dores neuropáticas e musculoesqueléticas. Essas técnicas inovadoras para dores crônicas podem ser uma opção para devolver a qualidade de vida e o ânimo de quem convive com ela.
Anticorpos monoclonais
Os anticorpos monoclonais são uma nova classe de medicamentos recém-chegado ao Brasil, que são especialmente feitos para pessoas que sofrem de enxaqueca. Eles funcionam bloqueando a ação da calcitonina (CGPR), que é a substância liberada pelos nervos que gera inflamação ao redor dos vasos sanguíneos e os dilatam. Sem a ação do CGPR, a enxaqueca não se inicia.
Estimulação magnética transcraniana
A estimulação magnética transcraniana é uma das técnicas inovadoras para tratar dores crônicas mais diferentes. Ela atua no sistema nervoso central, provocando-o a liberar substâncias analgésicas do corpo. Ou seja, o tratamento estimula o cérebro a liberar analgésicos próprios para diminuir a dor presente no mesmo corpo.
Esse método é benéfico para dores neuropáticas, fibromialgia e outras. Devem ser feitas sete seções seguidas em uma semana, depois seções de manutenções mensais ou quinzenais.
Toxina botulínica
A toxina botulínica, mais conhecida como Botox, é muito utilizada em tratamentos estéticos para se manter mais jovem, mas ela também é uma das técnicas inovadoras para tratar dores crônicas. A substância pode ser usada para reabilitação do AVC, além de tratar enxaquecas e dores neuropáticas, que são resultantes de doenças como diabetes e herpes zoster.
Com seu uso, há o bloqueio da transmissão do estímulo nervoso, que contrai o músculo e assim causa a dor, deixando o músculo relaxado. As aplicações devem ser feitas em intervalos de três a seis meses. O tratamento não é oferecido pelo SUS e cada sessão custa, em média, R$ 800.
Opioide buprenorfina
No formato de um emplastro adesivo, o opioide buprenorfina funciona como um analgésico para dores neuropáticas e musculares. Essa é uma das técnicas inovadoras para tratar dores crônicas, pois eles não fazem efeito somente no local aplicado. O adesivo é o meio de transmitir a medicação para o sangue através da pele, deixando o remédio mais estável.