A febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Existem dois tipos da doença, a urbana, essa transmitida pelo Aedes e a silvestre, cujo transmisor é o Haemagogus.
O período entre a contaminação e o aparecimento dos sintomas da febre amarela é de até 12 dias. Essa doença pode ser fatal, e já fez mortes no Brasil em 2017. Foram duas mortes nas cidades paulistas de São José do Rio Preto e Ribeirão Preto.
A Vigilância Sanitária também avalia o quadro de outras 23 pessoas em Minas Gerais, onde 14 pessoas podem ter morrido de febre amarela.
O surto ocorre na forma da febre urbana e silvestre. A comprovação está na morte de macacos no interior de São Paulo.
A preocupação do serviço de saúde com o novo surto ocorre porque a doença na forma urbana era considerada erradicada, após ação desenvolvida em 1949.
Desde então, surtos de febre amarela silvestre têm feito morte no país. Foram nove casos em 2009 e dois em 2002.
Como é transmitida a febre amarela?
A doença precisa de um hospedeiro, que é o mosquito. Ele pica a pessoa infectada pelo vírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae.
Quais são os sintomas?
- Febre alta
- Calafrios
- Fadiga
- Dores de cabeça
- Dores musculares
- Vômitos
- Confusão mental
Há uma forma mais grave da febre amarela em que o paciente pode desenvolver insuficiência no fígado, rins, icterícia (os olhos e a pele ficam amarelos), além de hemorragias.
A única maneira de não ter febre amarela é manter a vacinação em dia
As vacinas estão disponíveis na rede pública de saúde e são aplicadas a partir dos nove meses de idade. A validade é de dez anos. Quem vai viajar para as áreas afetadas e não se vacinou, deve procurar um posto de saúde.
Também é possível evitar a proliferação dos mosquitos transmissores evitando o uso de recipientes que acumulam água parada.
A água limpa e parada é a principal forma de proliferação do mosquito Aedes aegypti, que também é o transmissor da dengue e chikungunya.
Como tratar a febre amarela?
O tratamento é apenas sintomático. Isso quer dizer que só é possível amenizar os sintomas e aliviar o desconforto do paciente.
Nos casos mais graves, a hospitalização é inevitável. É importante que o médico acompanhe a evolução da doença, que dura até duas semanas, para evitar a piora do quadro.
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Fonte: O GLOBO