A gonorreia é uma infecção que se espalha por meio do sexo vaginal, oral e anal desprotegido.
É relativamente comum, o que não significa que que não traz alguns riscos. Recentemente, foram diagnosticadas duas mulheres no Reino Unido com uma versão mais grave dessa doença: a supergonorreia é resistente a antibióticos e está preocupando os médicos. Conheça mais detalhes.
Entenda a história
Depois de duas mulheres do Reino Unido terem sido diagnosticadas por uma infecção denominada como “supergonorreia”, os olhos dos profissionais de saúde se voltaram para a doença. Ela chamou atenção por ter se mostrado resistente a antibióticos, tratamento padronizado da gonorreia. Apesar disso, as duas pacientes foram curadas.
Uma das mulheres foi infectada no Reino Unido e a outra dentro do continente europeu. A agência Public Health England, que é vinculado ao serviço de saúde britânico, reforça a importância do uso de preservativos nos atos sexuais.
Apesar de não haver uma conexão entre os parceiros das duas pacientes, os especialistas estão tentando encontrar seus parceiros sexuais. Nick Phin, que trabalha para a agência de saúde, conta: “tentamos conectar o máximo de parceiros possíveis, mas pode ser difícil, particularmente se não há detalhes sobre eles. É possível que haja outros casos. Esses foram os primeiros casos que coletamos”.
Outros casos também foram registrados no Japão, Canadá e Austrália. O Ministério da Saúde brasileiro não tem nenhum registro de um caso de gonorreia que tenha sido resistente ao tratamento padrão. Os dados que constam no sistema de saúde do Brasil é sobre os casos comuns: são 500 mil casos de gonorreia por ano, mais frequentes entre as idades de 15 a 49 anos.
No Brasil, o tratamento é gratuito dentro do sistema público de saúde e deve ser estendido também ao parceiro sexual que o paciente teve contato recente. Os sintomas mais comuns de uma gonorreia são: corrimentos de líquido grosso de cor esverdeada ou amarelada saído de órgãos sexuais, dor ao urinar e sangramento no período entre as menstruações.
O tratamento da doença deve ser feito logo que você sentir os sintomas. Caso não seja tratada corretamente, essa doença sexualmente transmissível (DST) pode levar o paciente a ficar infértil, inflamação na área pélvica e, em casos de gravidez, transmissão para o bebê.
Saiba mais sobre essa DST no vídeo: