A dor de uma perda é inexplicável, só quem já sentiu pode entender. Muitas pessoas ficam deprimidas, não aceitam, choram… mas essa jornalista decidiu que faria diferente.
Após a morte da mãe em maio de 2014, foi a vez do seu companheiro, em setembro de 2015.
Infelizmente, um câncer levou a vida dele em apenas 20 dias! Ele tinha apenas 32 anos. Eles completariam 4 anos juntos e segundo ela, era uma relação inexplicável, com muito amor, respeito e esperança em um futuro lindo.
A vida é muito delicada e devemos valorizar cada momento! Foi pensando nisso que a jornalista decidiu ressignificar o mês de setembro, ante marcado como os mais difíceis da vida dela.
Tua vida em mim
Ao invés de se lamentar, ela decidiu criar um ambiente onde as pessoas pudessem fortalecer a esperança, onde coisas boas tivessem mais espaço do que escândalos e tristeza.
Assim nasceu o Tua Vida em Mim, onde todas as coisas boas que lhe contam por e-mail ou nas redes sociais, são compartilhadas com todos, espalhando mais amor e gratidão.
Segundo a jornalista Natália Souza, ainda menina de 29 anos, vale enviar qualquer notícia boa, desde um sabor de sorvete até uma experiência que marcou o dia.
Para isso, ela criou um blog e uma página no facebook, por onde ela recebe e compartilha coisas boas. Ela vai distribuir também mais de 200 cartas em São Paulo, esperando de volta as notícias boas.
Para Natália, “O projeto surge para que a morte não tenha a última palavra. Para que a primavera venha rompendo essa dor com boas notícias.”
Como está o projeto
Natália já recebeu muitas mensagens otimistas, de esperança. Amigos a procuram para falar sobre o projeto, seja como um lembrete de esperança ou sobre a reflexão das coisas boas da vida.
Mais do que um portal para superar a tristeza, ela diz: “coletivamente, de gratidão em gratidão, tenho certeza: uma nova primavera vai florir no meu peito”.
Participe também
Escreva sua boa nova no facebook ou instagram com a hashtag #tuavidaemmim ou #umanoticiaboa durante esse mês de setembro, data onde irá fazer um ano da perda do seu companheiro.
Ela diz que “é para lembrar, durante 30 dias, que se a dor foi indescritível, o amor que ficou é ainda mais”.
Algumas lições foram tiradas por Natália nesses dois anos de luta.
- Sempre se pode dar um novo significado à dor
- Deus é muito bom o tempo todo
O que achou da iniciativa dela? Comente!