A ciência já comprovou que as relações sexuais têm muitos benefícios na saúde mental e física – aumentam a cumplicidade entre os parceiros, proporcionam prazer e bem estar, reduzem o stress e até ajudam a queimar calorias.
Porém, as relações devem ser algo satisfatório para o casal, quando surgem complicações, é conveniente pensar se é do seu interesse continuar com as mesmas.
Confira a seguir as situações em que não é aconselhado manter relações sexuais:
1. Dores durante o ato
Dispareunia é o nome da dor durante as relações sexuais. A sua origem pode se encontrar em problemas orgânicos, como por exemplo infecções bacterianas, feridas na zona da vulva e endometriose (doença na capa interna do útero, que se renova a cada mês com a menstruação).
As questões podem ser ainda de foro psiquiátrico, como problemas com a relação, traumas, insegurança sexual e inibição de desejo também podem constituir um fator.
No caso dos homens as principais causas podem incluir infecções, fissuras ou feridas na região genital, que podem ser consequência de outras doenças.
Em qualquer um dos sintomas é sempre recomendada uma consulta com um especialista que poderá avaliar o problema e recomendar o melhor tratamento.
2. Menstruação
Uma questão que levanta constantemente muitas dúvidas. Se ambos os parceiros são saudáveis, não surge nenhuma contraindicação. Mas é aconselhado o uso de preservativo, pois é uma fase em que o organismo fica mais vulnerável à transmissão de doenças por via do sangue.
3. Infecção urinária
Uma infecção urinária dificulta as relações sexuais devido às dores provocadas pela vagina estar junto à uretra, divididas apenas por uma parede de músculo. Não é recomendado manter relações sexuais durante o tratamento, visto ser possível suceder traumatismos e lacerações na área da uretra. Felizmente o tratamento costuma durar três dias, salvo indicação ao contrário.
4. Imunidade baixa
Pode ser causada por vários factores como o uso de corticites, HIV ou gravidez, e acarreta mais riscos de desenvolver infecções e doenças de transmissão sexual. Nesses casos é recomendado o uso de preservativo.
A imunidade baixa também pode ter origem em doenças menos graves, como o dengue ou a gripe, mas exige na mesma algum cuidado nas relações sexuais já que o esforço físico pode dificultar o tratamento e recuperação.
5. Higiene íntima
A higiene íntima deve ser tida em conta antes e depois das relações sexuais. O suor, secreções e corrimentos e micro-organismos são facilitadores de infecções. A utilização do preservativo e o cumprimento de uma higiene rigorosa na área íntima ajuda a neutralizar muitos dos problemas e a evitar o risco.
6. Gravidez de alto risco
Um tabu frequente devido ao medo de ferir o bebé ou que o parto seja provocado antes do tempo, principalmente a partir do terceiro trimestre. No entanto é necessário esclarecer que as relações sexuais não provocam esse tipo de efeito na gravidez ou no bebé.
Procure informação sobre as melhores posições recomendadas para as grávidas e descubra quais é que se adaptam melhor a si. É normal que as alterações hormonais aumentarem o desejo e é um período propício para os casais fortalecerem a relação.
As únicas contra-indicações são se a gravidez for de alto risco, e as posições que obrigam a o peso ser sobre a barriga.
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Fonte: http://gravidez.online/situacoes-evitar-relacoes-sexuais/