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14 Sintomas de enxaqueca e como tratar essa complicação

Aprenda a prevenir esse problema de formas simples.

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O pior da enxaqueca é que ela não é apenas uma dor de cabeça. Esse, na verdade, é apenas um dos sintomas dessa condição incapacitante que compromete a qualidade de vida de muita gente. As crises podem durar de 4 a 72 horas e terem uma intensidade tão desesperante que conduzem a um abuso perigoso de medicamentos.

Só nos últimos anos é que a enxaqueca passou a ser estudada com mais afinco para que a sua origem fosse desvendada. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, ocorre em cerca de 10% a 15% da população, com prevalência nas mulheres. Existe ainda uma predisposição genética e até a possibilidade do clima influenciar nas crises.

14 Sintomas da enxaqueca

Quem já sofre com enxaquecas habitualmente sabe que os sintomas são inconfundíveis. Mesmo antes da dor e do mal estar chegarem é possível ter uma espécie de previsão, a chamada aura da enxaqueca.

Nesse caso, o indivíduo sofre uma série de alterações visuais que vão desde pontos de luz até comprometimento de uma parte da visão. Pode acontecer também adormecimento da boca e dos braços e alteração do estado de atenção.

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Nem todos que têm a aura chegam de imediato à dor. Por outro lado, há quem só tenha a aura e não apresente os sintomas típicos de uma crise. Confira abaixo a lista dos sinais mais comuns dessa condição. Cada pessoa tem o seu padrão de episódios e não é preciso ter todos para ser considerado oficialmente um enxaquecoso.

1. Dor de cabeça pulsante e intensa

A dor da enxaqueca é conhecida pela sua intensidade. Pode ser sentida nas têmporas, em ambas ou apenas unilateralmente, de forma latejante e crescente.

2. Fotofobia

Outro sintoma muito característico é a aversão à luz. Quem está a meio de uma crise normalmente prefere estar em um ambiente escuro até que se sinta melhor.

3. Hipercrausia

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A sensibilidade estende-se também aos barulhos. Até mesmo sons do dia a dia, que, em condições normais poderiam nem ser percebidos, não são tolerados por quem está em crise. O melhor é prezar pelo silêncio até que o quadro passe.

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4. Enjoo acentuado

O corpo entra em uma espécie de curto-circuito durante uma crise de enxaqueca. Por isso, a náusea é muito comum e pode mesmo culminar em vômitos constantes.

5. Hipersensibilidade a cheiros

O olfato também é bastante afetado durante uma crise e qualquer odor mais forte pode ser uma tormenta. Os cheiros acentuados, que não necessariamente são desagradáveis, podem potencializar os enjoos.

6. Diarreia

O sistema digestivo tende a ficar completamente caótico durante um episódio, resultando em diarreias persistentes. Os enjoos e dificuldade em alimentar-se também facilitam o quadro.

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7. Irritabilidade

Antes da crise chegar propriamente, é normal haver agitação e falta de paciência. O estado normal do indivíduo fica alterado, como um prenúncio do que está prestes a acontecer.

8. Falta de concentração

Tal como a irritabilidade, a falta de concentração é mais característica do período que precede a crise em si. Há dificuldade em realizar tarefas que, em outras situações, seriam feitas com rapidez. Esse entrave pode se manifestar até mesmo na fala, na confusão para formar frases e ligar pensamentos.

9. Sonolência excessiva

Com todos os sintomas anteriores, é impossível ter alguma disposição para algo. O corpo fica completamente desgastado com o excesso de excitação cerebral e necessita de descanso. É por isso que muitos médicos afirmam categoricamente que tudo o que uma pessoa com migrânea quer e precisa para melhorar é dormir em um ambiente escuro e sossegado.

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10. Tonturas

Em algumas pessoas, essa sensação pode ser semelhante e até confundir-se com uma crise de labirintite. Perde-se a noção das distâncias e os cômodos e objetos parecem estar em movimento. O incômodo causado também é uma das razões que levam os doentes a ficarem deitados até se sentirem melhor.

11. Couro cabeludo sensível

Pentear o cabelo pode ser uma atividade extremamente dolorosa em um momento de crise de enxaqueca. Especialmente no lado em que se localiza a dor, é difícil tocar para fazer seja o que for. Até a situação estabilizar, o doente não consegue sequer deitar virado para a face problemática.

12. Coriza e nariz obstruído

O sistema nervoso fica tão sobrecarregado neste cenário que acaba por enviar sinais confusos ao organismo. Um deles é fazer com que os vasos sanguíneos da região do nariz dilatem e a quantidade de secreção aumente, fazendo parecer que, junto com a crise, chegou também um resfriado.

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13. Diurese

A quantidade de água e sais minerais fica completamente desregulada no corpo. O chamado desequilíbrio hidroeletrolítico faz com que se sinta uma vontade frequente de urinar.

14. Inchaço

A mesma falta de equilíbrio hidroeletrolítico citada no item anterior tem um outro efeito: um acúmulo de água em determinados tecidos causando edemas. O inchaço frequentemente ocorre no rosto ou apenas nas pálpebras e ao redor dos olhos, mas também pode ser em todo o corpo.

Causas

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As causas da enxaqueca ainda não foram completamente identificadas, mas a Medicina tem feito avanços. O que se sabe até o momento é que existem as origens da doença e os gatilhos, ou seja, determinadas situações ou alimentos que iniciam as crises. Os conceitos são habitualmente confundidos e geram algumas crenças erradas.

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A enxaqueca é hereditária. Nesse casos, o cérebro já vem com alterações que o tornam extremamente irritável e sensível. Circunstâncias extremamente comuns para outras pessoas podem desencadear reações neuroquímicas em quem já tem predisposição genética. O resultado é uma crise.

Cada corpo reage de uma forma diferente aos fatores externos, mas os maiores desencadeadores de enxaquecas são:

  • Estresse;
  • Esforço físico intenso;
  • Horas de sono comprometidas;
  • Cheiros muito fortes;
  • Excesso de claridade;
  • Mudanças climáticas bruscas;
  • Alterações hormonais, e exatamente por isso as mulheres estão mais propensas a serem enxaquecosas.

É preciso ainda ter cuidado com tudo o que é ingerido, pois há alimentos que também servem como gatilhos. Queijos amarelos, carnes processadas, café, álcool e até algumas frutas podem conduzir a um cenário de crise. Um profissional de saúde especialista em cefaleias é o mais indicado para organizar a dieta e a rotina de quem sofre com o problema.

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Tipos de enxaqueca

As enxaquecas também não são todas iguais. Os tipos variam de acordo com a intensidade, com frequência, com sintomas e com os fatores desencadeadores. Um deles é a com aura, que foi falada anteriormente e que se caracteriza pelas alterações visuais que prenunciam a crise.

A enxaqueca sem aura é a mais comum e que acomete um maior número de pessoas. Antes da dor chegar, é normal surgirem alguns incômodos, como excesso de sono e irritabilidade.

Há também a crônica, ou seja, que não tem cura. A dor é menos intensa, mas constante e, sem o tratamento adequado, a vida do paciente pode ficar inteiramente condicionada.

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As episódicas, por sua vez, não apresentam sintomas entre as crises, apenas durante. Podem acontecer uma vez por mês e até várias vezes por semana.

Mais rara, a enxaqueca hemiplégica acomete 1 em cada 10.000 pessoas. Além de todos os sintomas habituais, conta ainda com a presença de fraqueza muscular. No casos mais graves, há ocorrência de convulsões e coma.

As mulheres estão ainda sujeitas a mais um tipo da doença, a menstrual, intimamente ligada às alterações hormonais do período. O uso de anticoncepcionais pode piorar a incidência do problema.

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Remédio caseiro

A melhor forma de conviver e de lidar com a condição é prevenir as crises. Evite o abuso de analgésicos, pois eles podem tornar o problema crônico. O tratamento deve sempre ser orientado por um neurologista com especialização na área. Invista ainda em uma alimentação equilibrada e na prática de exercícios físicos moderados.

Existem também tratamentos caseiros para amenizar e até mesmo eliminar a dor de cabeça intensa e os outros sintomas. Antes de iniciar qualquer tratamento por conta própria, contudo, consulte um médico ou especialista.

As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. E para obter os resultados mencionados também é preciso aliar a uma vida e alimentação saudável e equilibrada.

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