Os sintomas de infarto podem parecer triviais e até comuns. Contudo eles costumam se intensificar à medida que o coração contrai. Além disso, eles são diferentes de mulheres para homens. Em pessoas jovens, como crianças por exemplo, eles também podem ser diversificados e até mais difíceis de serem diagnosticados.
Mas saber quais são os sintomas de infarto pode ajudar você a identificá-los a tempo de ir para o hospital antes que o pior aconteça. Por isso confira abaixo como o infarto se manifesta no seu corpo e o que fazer!
Sintomas de infarto masculino
Em homens, o infarto costuma ocorrer após os 45 anos. Antes disso ele é pouco provável. As razões pelas quais você pode sofrer esse problema são diversas, variando muito desde o estresse até o estilo de vida.
Os sintomas mais comuns de um homem acometido por um infarto são dores no lado esquerdo do peito, pontadas e sensação de peso e aperto. Essas dores irradiam para o pescoço, costas, abdômen, axila e braço.
Algumas pessoas começam sentido dores no braço, já outras sentem diretamente no peito. Outro sintoma comum é a dormência. O seu braço esquerdo pode ficar completamente dormente de uma hora para outra. Se isso acontecer e você também se sentir mal disposto, com enjoos e tonturas, corra para o hospital mais próximo.
Horas antes, os primeiros sintomas de infarto podem se apresentar como tosse seca, palidez e dificuldade para adormecer. Nessa fase, muitas pessoas confundem com ansiedade, por causa da taquicardia.
Sintomas de infarto feminino
Porque as mulheres têm mais tolerância à dor, os sintomas do infarto feminino podem ser mascarados. Então é preciso ter muito mais atenção ao que o seu corpo está dizendo. As mulheres podem ter sintomas por mais tempo também, ou seja, você pode começar a infartar um dia antes.
Em vez de dor, é mais comum que você tenha tonturas, enjoo, vômitos, fadiga e arritmia. Vale também confiar um pouco no seu instinto. Se você sente que algo está errado no seu corpo, procure ajuda médica.
Sintomas de infarto em jovens
O infarto em jovens e crianças é bastante atípico. Os sintomas podem ser os mesmos de homens e mulheres, porém crianças podem ter dificuldade de expressar o que realmente estão sentido, dificultando um diagnóstico mais preciso.
Jovens adultos têm um risco muito maior de terem um infarto fulminante. Isso acontece porque o sistema cardíaco é muito novo e não tem tempo de desenvolver a circulação colateral. É essa circulação que vai irrigar o coração e as artérias coronárias durante o acontecimento para diminuir o impacto da parada cardíaca.
Sintomas de infarto em idosos
Em alguns casos, os idosos podem infartar sem nem perceber. O principal motivo disso é que com o passar do tempo, você desenvolve mais vasos sanguíneos capazes de darem conta da circulação colateral, aquela que os jovens carecem.
Por essa razão, o infarto fulminante em idosos é menos comum. Os sintomas, nesse caso, também são brandos, tanto em mulheres como em homens. Claro que isso vai depender de cada pessoa e da sua sensibilidade, principalmente em relação a tolerância à dor.
Todavia os sintomas mais registrados de infartos em idosos são dor e aperto no peito, formigamento do braço esquerdo, desmaio e palidez.
O que fazer em caso de infarto?
Se você reconheceu os sintomas em um familiar ou em si mesmo, a primeira coisa a fazer para evitar que seja um infarto fulminante é manter a calma. Feito isso, ligue para a emergência e peça socorro imediato. Se possível, descreva os sintomas que está sentido ou do paciente em questão.
Ao fazer isso, não coma, nem beba água, pois você pode precisar de cirurgia e com isso será bom estar em jejum. Se a pessoa apresentar vômitos, lembre-se de deitá-la e virá-la de lado, para que ela não se engasgue.
Encaminhe-se para um hospital o mais rápido que você puder. Quanto antes o problema for tratado, menos chance de ele ser fatal ou recorrente no futuro.
No hospital, dê o máximo de informações que você puder. O seu histórico médico é muito importante para que o cardiologista possa determinar qual o melhor tratamento indicado para você!
Fonte: Science Direct