Os casos de coronavírus estão chegando ao Brasil e as medidas preventivas já estão sendo tomadas. A ordem de quarentena já começou. Escolas paralisaram as aulas, o comércio que não seja o necessário para a manutenção da vida das pessoas também deve fechar. Tudo isso para minimizar o risco de proliferação do vírus e o contágio de pessoas. Mas, ainda assim, todo cuidado é pouco e é preciso estar atento aos sintomas do coronavírus para saber o que fazer.
Sintomas do coronavírus
Em primeiro lugar, conforme já explicou o Dr. Drauzio Varella, nem todas as pessoas vão ter sintomas ao estarem infectadas pelo coronavírus. O Ministério da Saúde diz também que, até o momento, os principais sintomas da doença são febre, tosse e dificuldade para respirar.
Alguns vão sentir estes sintomas mais fracos, enquanto outros vão sentir mais fortes. Eles variam conforme o organismo de cada pessoa e sua condição de saúde no momento do contágio.
Mesmo assim, não significa que, se você tiver apenas uma febre baixa, coriza e tosse, você está mesmo contaminado pelo coronavírus. Pode ser que esteja com uma gripe ou resfriado, que são doenças transmitidas por outros tipos de vírus. Por isso, não deve se desesperar.
O que fazer se tiver os sintomas?
A recomendação do Ministério da Saúde é que, ao sentir os primeiros sintomas, como uma febre baixa, tosse, dores pelo corpo, deve tomar as seguintes providências:
- Ficar de repouso.
- Beber muita água.
- Usar medicamentos para dor e febre (paracetamol e dipirona), caso necessário. Até o momento, é recomendado evitar o uso de ibuprofeno.
- Usar umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse, caso necessário.
- Como prevenção, deve procurar ficar isolado das outras pessoas e passar a usar máscara de proteção para evitar o contágio. Essa máscara deve ser trocada (e jogada no lixo) a cada 2 horas. Se precisar que outra pessoa o ajude, essa pessoa também deve usar máscara.
O sintoma do coronavírus mais preocupante é a dificuldade para respirar. Quando esse sintoma aparece, quer dizer que o vírus foi para os brônquios e pulmões. Nesse caso, existe o risco de evoluir para uma pneumonia.
Então, somente nesta situação é que se deve entrar em contato com a unidade de saúde mais próxima e informar que precisa de atendimento médico, independente da idade da pessoa.
Se você já tem doenças respiratórias que o fazem sentir falta de ar, como asma e bronquite, procure observar se esta falta de ar é diferente daquelas que já teve ao longo da vida antes de decidir ir ao pronto-socorro.
Não é recomendado sair de casa e ir ao hospital se estiver apenas com sintomas leves. Afinal de contas, é no hospital que estão as doenças. Se por acaso você nem estiver mesmo com o coronavírus, é neste momento que poderá se infectar, pois estará com o seu organismo debilitado e vai se expor à doença indo ao hospital.
A maior parte das pessoas infectadas, em uma estimativa de 80%, vai passar pela doença sem complicações e com os cuidados caseiros.
Apenas 20% está no grupo de risco de ter complicações pulmonares, e entre estas, os idosos são os mais propensos, por isso, são o principal grupo etário que não deve sair de casa e ter o mínimo contato possível com outras pessoas, sempre mantendo as medidas de higiene diárias recomendadas, que são:
- Mantenha desinfetados objetos de uso frequente, como celulares, brinquedos, bancadas, maçanetas e corrimões;
- Lave o rosto, em especial as narinas, sempre que chegar em casa e algumas vezes ao dia caso trabalhe fora;
- Em seguida, lave muito bem as mãos com água e sabonete, secando com toalha de papel;
- Mesmo se não sair de casa, lave as mãos com frequência, usando água corrente e sabonete de qualquer tipo, de preferência secando com toalha descartável;
- Não compartilhe objetos de uso pessoal, como copos, talheres e toalhas;
- Mantenha a casa e o local de trabalho bem ventilados;
- Não cumprimente as pessoas com as mãos ou dando beijinhos. Mantenha pelo menos 1 metro de distância.