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Sintomas de autismo em bebê: Veja os 7 mais comuns

Os bebês que recebem o tratamento adequado, com terapia desde cedo, se desenvolvem melhor

Crédito: Freepik

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Os sintomas de autismo em bebê começam a se manifestar por volta dos 12 meses de idade. Alguns vão se estender para os próximos anos da infância, enquanto outros não. E claro, vai depender de cada caso, pois sempre há particularidades, já que cada criança é única e especial ao seu modo.

Os mais comuns sintomas de autismo em bebê

Dos 12 aos 24 meses de vida, a criança pode demonstrar características diferentes do esperado para a idade. Então, ela deve ler levada ao pediatra, assim que os primeiros sintomas forem notados, para uma avaliação.

1. Não reagir aos sons

Um bebê que tem a audição funcionando perfeitamente tende a reagir aos sons desde o ventre. Ele se assusta quando ouve um som alto, olha para os lados para buscar de onde o som está vindo.

Já no caso do bebê com espectro autista, não haverá interesse em buscar os sons. A criança não reage ao ouvir alguma coisa, como se não estivesse nem um pouco interessada ou como se nem tivesse ouvido. Nesse momento, é comum desconfiar de surdez e é mais um motivo para levar o bebê ao médico e tirar a dúvida.

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2. Não emitir sons

Da mesma forma que uma criança sem o espectro tem interesse e reage aos sons que ouve, ela tenta reproduzi-los de alguma forma. O bebê emite sons para chamar a atenção dos pais e para demonstrar suas emoções.

No entanto, o oposto disso é um dos sintomas de autismo em bebê. Mesmo não tendo comprometimento na fala, o bebê com autismo não emite sons porque prefere não interagir com o mundo em volta.

3. Recusa de abraços e beijos

Muitas crianças, mesmo sem o espectro, não gostam de ser abraçadas e beijadas. Mas, essa é uma característica bastante comum do autismo. Assim como a criança não tem interesse em falar, ela não se sente confortável ao ter o seu espaço pessoal invadido, mesmo que pelos pais, e isso inclui não gostar de dar beijos, abraços, ficar no colo ou manter contato visual.

4. Ausência de expressões faciais

Com mais ou menos 2 meses de vida, os bebês começam a sorrir e ensaiam imitar as caretas que as pessoas fazem para brincar com eles. É nessa fase que a visão fica mais nítida e permite essa interação.

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Mas, no caso do bebê com autismo, é comum perceber que ele está quase sempre com a mesma expressão facial, sem sorrir, como se nunca estivesse contente.

5. Não responder quando é chamado

Bom, se o bebê com autismo não tem interesse em demonstrar que ouve os sons e entender as expressões faciais dos outros, logo, ele não terá interesse em responder quando é chamado.

Claro que não faz sentido ser uma atitude proposital para ignorar as outras pessoas, pois a criança ainda é muito pequena, mas é como se ela não estivesse mesmo ouvindo quando sua atenção é chamada.

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6. Preferência por brincar sozinho

Quando um bebê que já senta e engatinha é colocado para brincar com outros, é esperado ver alguma interação entre eles. A criança com espectro autista prefere manter distância das outras, evitando a aproximação no seu espaço pessoal da mesma forma que ela evita o contato físico com qualquer outra pessoa (ou quase todo mundo).

7. Movimentos repetitivos

Mesmo quem nunca conviveu com uma criança autista, já ouviu falar que um dos sintomas de autismo em bebê e crianças é fazer movimentos repetitivos, como bater palmas, movimentar o tronco para frente e para trás, bater na cabeça ou bater a cabeça contra alguma coisa.

A partir dos 12 meses esses sintoma começa e a tendência é que fique mais intenso com o passar do tempo, se não for feito o tratamento.

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Veja também: Sinais de autismo em crianças

O que fazer ao notar sintomas de autismo em bebê?

Se suspeitar que o bebê pode ter transtorno do espectro autista, devido aos sintomas que apresenta, leve-o ao pediatra. Essa é a primeira e mais importante atitude para entender melhor essa condição, saber que não se trata de uma doença e que, quanto antes for iniciado o tratamento, melhor será o desenvolvimento do bebê ao longo da infância e por toda a vida.

Veja também: Autismo no mundo: 1% da população faz parte do espectro

Artigo com informações de Tua Saúde

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