Com a popularização dos smartphones, muitas pessoas se tornaram dependentes da internet. Com isso, há mais de uma década, começaram a surgir estudos sobre o vício em celular. Por exemplo, as pessoas que fazem muitas selfies todos os dias podem desenvolver a chamada selfie elbow, enquanto outros, ansiosos por receber notificações, podem ter a síndrome do toque fantasma. Já tinha ouvido falar nisso?
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O que é a síndrome do toque fantasma?
É quando você tem a certeza de que o seu smartphone vibrou e, quando vai verificar, não há qualquer notificação. Ou seja, ele não vibrou de verdade, mas você tem a certeza de que sentiu ou ouviu. Então, quais são as hipóteses para essa sensação?
Para Alex Blaszczynski, presidente da Escola de Psicologia da Universidade de Sydney, na Austrália, a síndrome do toque fantasma pode ser desencadeada por atividade elétrica. “Acho que isto está relacionado a alguns dos sinais elétricos que vêm através de uma transmissão, tocando nos nervos ao redor e dando uma sensação de vibração”, disse ele ao Sydney Morning Herald.
Outra possibilidade é a do investigador clínico Michael Rothberg, do Baystate Medical Center, nos Estados Unidos, que já realizou uma pesquisa sobre vibrações.
Ele concorda que a síndrome do toque fantasma pode ser causada pela má interpretação de sinais sensoriais no cérebro. Ou seja, o cérebro envia um sinal de que o celular vibrou mas, na verdade, foi o ruído de uma cadeira sendo arrastada no chão ou o roçar de tecidos no corpo, por exemplo.
Como o cérebro está preparado, a todo momento, para receber uma notificação e verificá-la imediatamente, qualquer sensação parecida com uma vibração de celular emite um sinal de alerta.
No estudo feito por Rothberg, 68% dos participantes relataram já ter experimentado a sensação de sentir seu telefone tocar, quando na verdade não havia tocado. Entre estas pessoas, 87% afirmaram experimentar o fenômeno uma vez por semana e 13% disseram ter a síndrome do toque fantasma diariamente.
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Artigo com informações de Hospital Santa Mônica