Síndrome do imperador
Crédito: Freepik

Síndrome do imperador: crianças que mandam em casa!

Os pais precisam tomar uma atitude e buscar ajuda, não apenas para a criança, mas para eles mesmos

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Crianças que não sabem ouvir não. Que respondem a todos os adultos, não importa quem sejam. Desafiadoras, mandonas, imediatistas. Assim são as crianças com a síndrome do imperador. Elas dominam a casa e os pais, que têm grande dificuldade em impor limites, acreditando que estariam fazendo mal ao filho ou filha ao contrariar suas vontades.

Na síndrome do imperador, tanto a criança quanto os pais precisam de correção. Primeiro os pais, pois são eles que irão guiar a criança por outro caminho, ajudando-a a conviver com mais harmonia, a respeitar o outros, a entender que cada coisa tem sua hora.

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A síndrome do imperador prejudica a criança

Quando uma criança começa a gritar com os pais, a exigir que sua vontade seja atendida, a bater e enfrentar, parece que ela não está sofrendo com isso.

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Mas, na realidade, a síndrome do imperador é bem solitária. A criança acaba sendo excluída dos grupos de amiguinhos que não gostam de conviver com ela. Os pais estão sempre em conflito, e isso afeta a relação com a criança.

A síndrome mantêm um clima desagradável na mente da criança e nas relações que ela têm com os outros. Ela só consegue enxergar o mundo pela própria perspectiva, e está presa nisso. Está perdendo a oportunidade de dar e receber gentileza, carinho, gratidão, tão importantes para o desenvolvimento de um adulto feliz.

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Características de uma pessoa com a síndrome do imperador

Estes comportamentos que verá a seguir não são exclusivos da síndrome do imperador, mas vários deles costumam estar presentes. Então, mesmo não tendo certeza do diagnóstico, leve a criança a um psicólogo ou mesmo ao pediatra, quando notar esses comportamentos nela:

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  • Irritabilidade;
  • Mostra-se ingrata;
  • Come só o que quer, na hora que quer e do jeito que quer;
  • Não tenta objetivos frequentes na vida acadêmica;
  • Reclama dos outros;
  • Não entende os motivos do incômodo alheio;
  • Não tem empatia, solidariedade, compaixão com os demais;
  • Não aceita os ‘nãos’;
  • Está constantemente ansiosa pelo novo e pelo ‘quero mais’.

Como tratar?

É importante que os pais e a criança se consultem com um psicólogo. Para a criança, é indicada a terapia cognitiva comportamental, que ajuda a mudar crenças, valores, posturas de mundo e consegue auxiliá-la a encontrar um novo estilo de vida.

Com os pais, são sessões de orientação familiar, empoderando-os para que eles se tornem capazes de serem os adultos da casa, os que têm a palavra final nas questões essenciais sobre educação, saúde e respeito.

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