morte súbita
Crédito: Freepik

Sexo pode causar morte súbita em adultos jovens, aponta estudo

Calma, os casos são raros!

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Muita gente diz que gostaria de ter uma morte súbita para não sentir nada, simplesmente, morrer. Mas, engana-se quem pensa que a morte súbita só acontece com pessoas mais velhas. Um estudo aponta que pode ocorrer com adultos jovens, inclusive, durante o sexo.

O que é a morte súbita?

A morte súbita é imprevisível e, por isso, pode acontecer a qualquer momento e em todas as idades. Porém, é mais recorrente em pessoas idosas e, geralmente, já diagnosticadas com problemas cardíacos graves.

Mesmo assim, é importante referir que os jovens atletas e bebês podem ser alvo de uma tragédia desse tipo.

Isso porque se considera que a morte súbita é qualquer evento que leve uma pessoa à morte de forma inesperada e relativamente rápida, podendo levar até 24 horas para que o óbito seja efetivado. Ou seja, esqueça a ideia de que não vai haver sofrimento.

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O que causa a morte súbita em pessoas jovens e durante o sexo?

Ter uma morte súbita durante o sexo é raro. Um estudo feito na Alemanha, que analisou 32.000 mortes súbitas, durante um período de 33 anos, descobriu que 0,2% dos casos ocorreram durante a atividade sexual. Acontece mais com homens na média dos 59 anos e a causa mais frequente é ataque cardíaco.

Mas, um estudo recente, publicado na revista JAMA Cardiology, mostrou que esse fenômeno não se limita aos homens de meia-idade. Pesquisadores da Universidade de Londres investigaram a morte súbita cardíaca em 6.847 casos encaminhados ao centro de patologia cardíaca de St George’s, entre janeiro de 1994 e agosto de 2020.

Destes, 0,2% ocorreram durante ou dentro de uma hora após a atividade sexual. A idade média média das vítimas foi de 38 anos e 35% dos casos ocorreram em mulheres, o que é maior do que em estudos anteriores.

Em metade dos casos (53%), o coração foi estruturalmente normal, mas um ritmo cardíaco anormal súbito chamado síndrome da morte arrítmica súbita ou SADS foi a causa da morte.

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A segunda maior causa foi a dissecção da aorta, responsável por 12% dos óbitos. O problema ocorre quando as camadas na parede da grande artéria do coração se rompem e o sangue flui entre as camadas, fazendo com que inche e estoure.

Os casos restantes foram devidos a anomalias estruturais, como cardiomiopatia (uma doença do músculo cardíaco que torna mais difícil para o coração bombear sangue para o resto do corpo) ou de um grupo raro de condições genéticas conhecidas como canalopatias.

Veja também: Acordar com o coração acelerado: o que pode ser?

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Artigo com informações de O Globo Saúde

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