como melhorar o sexo depois dos filhos
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Sexo depois dos filhos: 5 dicas para entender e melhorar esse momento

Em todas as dicas, a conversa, a compreensão e o companheirismo estão presentes, pois o sexo é apenas uma parte de um relacionamento feliz

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Sexo depois dos filhos: esse é um assunto bastante problemático para muitos casais que se culpam por não sentir mais o mesmo apetite sexual depois que se tornam pais. Mas, para começo de conversa, o casal precisa entender que as coisas realmente mudam com a chegada dos filhos, e isso não é culpa de um ou do outro. Então, compreender o que está acontecendo é o primeiro passo para ultrapassar essa questão e, aos poucos, voltar a ter uma vida sexual mais ativa e interessante.

1. Entender o que muda na relação

Antes dos filhos, e quando um casal se conhece, o que predomina é um espírito de amor carnal, a química que sentem um pelo outro, a forma como os corpos de comunicam.

Depois, seja por causa dos anos de convivência ou pela chegada dos filhos, o casal também passa a precisar um do outro em busca de proteção, parceria na criação dos filhos, segurança financeira, administração da casa e apoio psicológico para resolver questões da vida.

A parte mais difícil é manter esses dois lados equilibrados, conseguindo se manter interessado em sexo, apesar de todas as outras questões que surgem no dia a dia. Mas, é preciso conversar entre si e buscar esse equilíbrio, sabendo que um dia os filhos irão tomar o próprio rumo e vocês dois vão estar sozinhos outra vez. Até lá, a relação vai precisar se manter saudável.

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2. Fazer planos e se organizar para driblar o cansaço

É comum querer deixar o sexo em segundo plano quando se tem um filho pequeno precisando de atenção dia e noite, às vezes dormindo na mesma cama. As preocupações do dia a dia e tantos compromissos também acabam enchendo a cabeça e afastando o casal da sua intimidade sexual.

Uma forma de não deixar que essa nova rotina impeça o casal de estar junto de forma romântica e sexy é procurar fazer planos para sobrar um tempo. Tem aquele dia em que os pequenos vão para a casa de um amiguinho ou parente, por exemplo. E estar com a vida organizada também ajuda a ter menos preocupações na cabeça e se permitir voltar a pensar em sexo.

3. A mudança do corpo não é um bloqueio

Para as mulheres é bem difícil ter que lidar com a maternidade e o cuidado do próprio corpo. Depois da gestação, o corpo muda, é natural. Mas, isso pode fazer muitas mulheres se olharem com tristeza no espelho, e fazerem a suposição de que não são mais desejadas pelo marido.

É bem comum casais se afastarem sexualmente porque não conversam sobre isso, e a esposa passa anos achando que o problema é seu corpo, quando na verdade o marido nunca deixou isso claro. Falar sobre o assunto pode ser libertador. Do contrário, a relação ficará cada vez mais problemática, e pior, sem existir um motivo real para isso.

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4. Um casal é composto por dois indivíduos bem diferentes

Mesmo quando o casal conversa sobre a vida que cada um tinha antes de se conhecerem, podem não entender a fundo os verdadeiros sentimentos e desejos um do outro, tanto com relação a sexo quanto a qualquer outra questão familiar ou social.

Além disso, a forma de pensar e de sentir também pode mudar com o tempo, com o casamento e a chegada dos filhos. A rotina muda, então vontades e medos ocultos vêm à tona, e às vezes nem a própria pessoa espera por isso.

A questão é parar e pensar que o seu par não é igual a você. As vontades e necessidades deles são diferentes das suas, pois vocês foram criados de maneiras diferentes, em ambientes familiares distintos. E isso pode acabar afastando vocês como par romântico por falta de conversa sobre sentimentos.

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Então, mais uma vez, a conversa é essencial na rotina de um casal, e mesmo quando não abordam o assunto do sexo, sempre influencia na vida sexual que pode estar presa por outras questões não faladas.

5. Parar com a pressão – mesmo quando ela é invisível

Outro fator que deixa claro a diferença entre os indivíduos em um casal é que um sempre quer mais sexo do que o outro. Então, existe uma pressão sentida pelo que quer menos sexo, como se ele estivesse errado, pois o certo é querer muito sexo. E isso só piora as coisas.

É importante entender que a vontade de fazer sexo é estimulada pelo cérebro: existe um acelerador sexual, que responde às informações sensuais do ambiente e envia um sinal de ativação. E também existe um freio sexual, que responde às informações não sensuais do ambiente para impedir que o acelerador seja ativado. É assim que funciona.

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Então, enquanto o freio estiver acionado, não importa o quanto o acelerador queira, ele não vai funcionar. E esse freio pode ser acionado por várias coisas: filhos, tarefas domésticas, problemas no trabalho, com parentes ou amigos, doença, crises da idade e afins.

O ideal é que o casal compreenda esse funcionamento do cérebro e tome uma decisão: parar de fazer sexo por algum tempo, sem colocar pressão um no outro. Precisa ser um combinado para que o parceiro que se sente pressionado possa descansar dessa pressão.

A partir daí é um recomeço: sem a pressão de achar que está errado por querer menos sexo, fica mais fácil resolver outras questões e voltar a olhar para o outro com mais desejo, deixando o sexo fluir sem compromisso, quando a vontade realmente surgir.

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A compreensão e a cumplicidade do casal é essencial para que essa estratégia funcione, pois eles vão precisar ajudar um ao outro, conversando abertamente sobre tudo. Quando existe essa parceria em todos os sentidos da vida, a mente do parceiro que, antes queria menos sexo, passa a mudar pouco a pouco, e ele vai se sentindo mais livre e motivado para retomar a vida sexual.

Veja também: O que fazer quando o marido não aguenta transar duas vezes seguidas?

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