A fidelidade é uma das principais virtudes, sendo considerada até mesmo como negativa em casos de fidelidade de pessoas a grupos extremistas e a tiranos. Porém, como seria a fidelidade nas relações amorosas? Para alguns, um pilar fundamental e intocável. Para outros, um sacrifício. Diante desse contraste, surge a pergunta: ser fiel é ou não um sacrifício?
Fidelidade e amor
Para muitos, um verdadeiro amor pode resistir a crises financeiras, crises de saúde e até mesmo à distância, mas não à infidelidade. Mas, primeiro de tudo, é importante lembrar que existem diferentes concepções e contextos de relacionamento, já que as relações podem ter acordos muito diversos.
Alguns casais abdicam da monogamia, optando pelos relacionamentos abertos, como Sartre e Simone de Beauvais, que entram em conflito com a definição anterior de verdadeiro amor. Já outros preferem manter a monogamia e a fidelidade como um dos pilares do relacionamento.
Nos casais que optam pela monogamia, é fácil notar que — para os que possuem uma relação mais concreta de amor e respeito — a fidelidade não é um sacrifício. Afinal, eles já estão felizes com quem eles estão, mesmo que haja alguns problemas na relação.
Porém, para casais monogâmicos infelizes, a fidelidade é um sacrifício que pode ser mantido para proteger a própria imagem da pessoa perante a sociedade ou em respeito ao cônjuge. Nesse cenário, pessoas que traem em relacionamento fechado, são (no mínimo) desrespeitosas com o parceiro e seus sentimentos.
Portanto, ser fiel é um sacrifício constante apenas para quem não está feliz em um relacionamento monogâmico e não deseja trair por respeito ao parceiro. Para quem está a maior parte do tempo feliz com a relação, a fidelidade não pesa, é consequência. E você, o que acha disso? Deixe sua opinião nos comentários.