De acordo com a Bíblia, Jesus foi colocado, depois de ser crucificado, numa tumba. E essa tumba de sepultura de Jesus foi aberta depois de cinco séculos. No âmbito de um plano de restauração, um grupo de investigadores ergueu uma placa de mármore da área interior da câmara da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Trata-se dos lugares mais cristãos que existem no mundo!
Em busca de Jesus!
De acordo com pesquisas, desde 1555 que esta tumba não era aberta. Segundo a National Geographic, o projeto que concretizou a remoção da placa de mármore faz parte de uma operação mais ambiciosa de atingir a parte da pedra onde estaria Jesus.
Especialistas em história julgavam que a tal caverna tivesse sido danificada com o passar dos anos. Porém, um arqueólogo que fazia parte do projeto de restauração descobriu através de um radar que as paredes da caverna ainda estão erguidas por dois metros e assentes em pedra, na traseira das placas de mármore da câmara localizada na área central da basílica. Fredrik Hiebert, o arqueólogo em questão, manifestou à Associated Press, através de uma entrevista, o seu entusiasmo e admiração por tal fato.
Características da tumba
Com base nas ideias do Cristianismo, foi numa cama funerária que o corpo de Jesus teria sido posto depois da crucificação, entre ano 30 ou 33 d.C. Uma cama funerária é do gênero uma prateleira feita na parede de uma caverna calcária. Seguindo os textos bíblicos, algumas mulheres iam ungir Cristo passado três dias de ter sido enterrado, mas o corpo tinha desaparecido. Jesus tinha ressuscitado.
Fredrik conta que, de fato, quando removeram a cobertura do mármore, ficaram admirados com o material que encontraram. Muitas horas de estudo científico os espera, mas será possível observar a área original da pedra onde o corpo de Cristo foi deixado.
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Placa de mármore
Depois do material que acharam ainda encontraram mais uma placa de mármore. Nas palavras do arqueólogo, esta placa deve ter sido posta no século XII. Nela existe uma cruz de pequenas dimensões e encontra-se partida pela metade, assim como tem uma camada em baixo de cor esbranquiçada. Hiebert acredita que não é a rocha original e consideram que ainda há muita pesquisa pela frente.
Alguma história pela frente…
As pesquisas estão em curso numa área circunscrita no centro da Basílica do Santo Sepulcro, ou seja, na Edícula da Tumba que foi restaurada anteriormente em 1810, depois de ter ocorrido um incêndio em 1808. O imperador Adriano, no século II, mandou que fosse edificado um templo a Vênus, no lugar da sepultura de Cristo.
200 anos volvidos, Constantino proibiu que os cristãos fossem perseguidos. No ano de 326, a mãe dele numa ida a Jerusalém, descobriu a tumba e o lugar da crucificação. Na tumba foi feita uma igreja, no espaço do templo à Vênus. De século em século, ela passou por várias destruições e reconstruções. No século XIV, os monges ortodoxos e católicos passaram a geri-la.
Sepultura de Jesus – como seria lá estar?
Antonia Moropoulou, líder dos investigadores da National Technical University, afirmou que é um período decisivo para a reconstrução da Edícula, visto que a pesquisa que estão fazendo vai deixar que todos saibam como seria estar na tumba de Jesus.
Os responsáveis cristãos da basílica concederam aos arqueólogos 60 horas para trabalharem na área interior da Edícula. Após esse tempo, os investigadores vão ter de selar o núcleo do túmulo, antes de partirem para a fase do reforço, de maneira a que os materiais não entrem na tumba sagrada.
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