Cada pessoa, no decorrer da vida, aprende diferentes maneiras de se relacionar com os outros. Normalmente, definimos como “o jeito certo”, aquele que observamos em casa, na escola e nos demais grupos de convívio social.
Entretanto, o que acaba acontecendo é que muitas crianças e adolescentes presenciam e levam para a vida adulta a prática de relacionamentos superficiais, baseados no egoísmo, na preguiça, na insegurança ou no medo. Estes relacionamentos estão, certamente, fadados ao fracasso.
Conforme diz o Dr. Drauzio Varela, um relacionamento entre um casal deve servir para facilitar a vida de ambos, através do amor e da compreensão. A pessoa que você escolhe para estar ao seu lado todos os dias, deve fazê-lo se sentir à vontade na presença dela, e deve ficar à vontade na sua também.
Um casal feliz conversa abertamente sobre tudo. Tem intimidade, sem vergonha. Sabe que pode contar com o outro quando precisar de qualquer tipo de ajuda ou amparo emocional, nem que seja aquele abraço quente e reconfortante.
Um relacionamento saudável e feliz, ainda segundo o Dr., proporciona uma boa companhia, seja para ir ao cinema, à festas ou mesmo para ficar um ao lado do outro na cama, lendo um livro em silêncio.
O companheiro que escolheu para a vida se importa quando você está bem e quando não está. Ajuda-o a ser melhor, fala de suas virtudes e defeitos sem julgamentos, sempre com a intenção de vê-lo mais feliz. Sabe observar sua beleza, seja maquiada ou de cara lavada.
O respeito, a compreensão, as palavras e gestos de carinho estão sempre presentes, de forma natural, tornam-se involuntárias.
Um relacionamento para a vida, é confiável, confortável e também inquietante. Tem dúvidas e certezas que foram definidas depois de horas de conversa jogada fora, tomando um vinho na sala que escolherem a mobília juntos.
E ainda, como afirma o Dr. Drauzio Varela, um cuida do outro, acompanha, vê mudar e aceita essa mudança. Juntos, companheiros para a vida tornam-se mais fortes, abertos para o mundo, livres das amarras de relacionamentos abusivos ou superficiais. São dois indivíduos conscientes de que, para amar ao outro, devem amar a si mesmos em primeiro lugar.
E você, concorda com o Dr. Drauzio? Qual a sua opinião sobre um relacionamento duradouro? Conte pra gente nos comentários.