É durante a infância, na convivência com a família, que aprendemos o que é sentir segurança emocional. E essa segurança é fundamental para entendermos o que é amar e ser amado de forma saudável e verdadeira.
Um estudo realizado pelo Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI) comprova que, para uma criança de até 6 anos ter um bom desenvolvimento, é preciso construir bons vínculos familiares e viver em um ambiente saudável.
Ou seja, oferecer segurança emocional aos seus filhos é de toda importância para que eles sejam capazes de criar relacionamentos com significado ao longo da vida. Também, para que tenham autoestima elevada e saibam valorizar as pessoas. Mas, como fazer isso na prática?
Como estimular a autoestima infantil – e a importância para o futuro da criança
Demonstre seu amor pelos seus filhos
Já falamos em outro artigo sobre as 5 linguagens do amor, que cada pessoa desenvolve conforme suas experiências de vida e aquela parte da personalidade que já nasce com a gente.
Algumas pessoas demonstram amor através de palavras, outras por gestos, presentes, tempo ou toque físico. Seja qual for a sua forma, demonstre sempre.
Aceite seu filho como ele é
Seu filho não nasceu para fazer você feliz nem para atender suas expectativas. Ele é um indivíduo com particularidades, e precisa se sentir aceito pelas pessoas mais importantes: a família. Não tem comparação a segurança emocional que se consegue aceitando seu filho como ele é.
Elogie e valorize seu filho
Não faça isso à toa porque pode gerar uma confusão na mente da criança. Mas, sempre que seu filho vier lhe mostrar alguma coisa que ele fez ou conseguiu, todo orgulhoso, dê atenção, elogie, incentive-o a continuar.
Valorize as pequenas conquistas, e faça isso olhando nos olhos do seu filho. A segurança emocional não acontece quando você finge estar presente, enquanto olha as redes sociais.
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Converse sobre os sentimentos ruins também
A vida não é feita só de amor e alegrias, embora as crianças ainda não saibam disso. Então, quando seu filho tiver qualquer situação desagradável na escola, por exemplo, como sofrer bullying, aproveite a oportunidade para conversar com ele sobre isso.
A segurança emocional, nesse caso, surge na forma de compreensão sobre o que houve, mostrando ao seu filho que não é culpa dele existirem crianças agressivas. Elas é que precisam de ajuda e, inclusive, da empatia e do perdão.
Mas claro, converse com a escola sobre o assunto e tome as devidas providências para seu filho entender que atitudes erradas têm consequências. Isso reforça, para o seu filho, a segurança emocional e a capacidade de resolver conflitos.
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