A segunda gravidez traz a sensação de que tudo será mais fácil, já que agora você tem experiência. Claro que é bom pensar assim, porque ajuda a sentir mais segurança e tranquilidade com a chegada do segundo filho.
Mas essa confiança não pode passar do limite, ou você vai cair em armadilhas que você mesma montou. Veja alguns dos erros mais comuns, e que podem ser evitados, com a chegada do seu segundo bebê.
Acreditar que o segundo filho será mais fácil
Pode ser que ele seja mesmo, mas pode ser que não. Afinal, cada criança tem uma personalidade diferente, ainda que sejam criadas da mesma forma, pelas mesmas pessoas.
Certamente, uma parcela das tarefas e decisões que uma mãe e um pai precisam tomar já ficam aprendidas com a experiência do primeiro filho. Mas, muita coisa vai ser diferente também.
E tem outra: lembre-se que, com mais de uma criança em casa, o trabalho será dobrado. Programe-se desde já para tentar manter uma rotina mais organizada possível e estimule sempre uma relação amorosa e saudável entre seus filhos.
Assim, eles vão passar mais tempo juntos brincando, ao invés de arrancar os cabelos um do outro e fazendo os seus caírem também.
Exigir um comportamento mais maduro do filho mais velho
Se o seu primogênito ainda é criança ou pré-adolescente, tome cuidado para não mudar sua visão sobre ele com a chegada do segundo filho.
É comum que, com a chegada do novo bebê, a mãe passe a olhar para o mais velho como um mocinho ou mocinha, que não precisa mais chorar porque “já é grande” ou “é o irmão mais velho”.
Aliás, prepare seu mais velho para a chegada do mais novo, criando uma atmosfera de muito amor, dizendo para seu mais velho que o bebê está ansioso para conhecê-lo.
Esse cuidado é bem importante para evitar o ciúme excessivo do mais velho com o mais novo e desencadear comportamentos como birras, xixi na cama e voltar a falar como um bebê, tudo em busca de ter novamente a atenção exclusiva.
Como manter o vínculo com filho mais velho depois da chegada do caçula?
Fazer comparações entre os irmãos
É tão comum os pais fazerem isso que parece algo normal e que não resulta em nada negativo.
Mas, fazer comparações entre irmãos é prejudicial para a autoestima de ambos. O irmão que é o “exemplar” pode se sentir superior ao outro que, por sua vez, vai se sentir rejeitado.
Com isso, a relação entre eles fica abalada, a relação deles com os pais também e, quando é um caso sério, pode desencadear uma série de problemas emocionais ao longo da vida.
Valorize cada um de seus filhos pelo que eles são, inclusive por serem diferentes um do outro. Compare-os se for para elogiar, mas nunca para colocar em prova a capacidade de algum deles.
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