A saúde mental e emocional é tema constante atualmente, principalmente porque as pessoas estão tendo que aprender a lidar com a grande instabilidade trazida pela pandemia.
Esses dois “tipos” de saúde da mente parecem ser a mesma coisa, e de fato, têm muitas semelhanças.
Uma delas é a interpretação da definição dada para a saúde mental/emocional, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que define como “um estado de bem-estar onde o indivíduo realiza suas próprias habilidades, lida com os fatores estressantes normais da vida, trabalha produtivamente e é capaz de contribuir com a sociedade”.
Essa definição serve para ambos os tipos, pois trata do gerenciamento das próprias emoções e também do equilíbrio entre a mente e as exigências externas.
Mas, saúde emocional e mental também possuem diferenças, como explica a psicóloga Sonia Pittigliani, em um artigo para o Telavita.
Saúde emocional
Como explica a psicóloga, “os pensamentos são os principais fatores dentro da saúde emocional. Sendo assim, influenciam diretamente o comportamento das pessoas e podem oscilar entre polos opostos, como felicidade e tristeza, por exemplo.”
Então, quando se fala em saúde emocional, é sobre aprender e saber lidar com os sentimentos. É compreender que as emoções são parte vital do cotidiano das pessoas e descobrir o equilíbrio entre elas.
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Saúde mental
Já quando falamos em saúde da mente, existe um certo preconceito. Menos do que antigamente, mas ainda existe. As pessoas com algum problema na saúde mental são julgadas de forma pejorativa como “loucas”, e é errado julgá-las dessa forma.
Como continua a psicóloga em seu artigo, “a saúde mental diz respeito às reações químicas, transtornos e sintomas desencadeados por reações fisiológicas, além das questões genéticas e hereditariamente colocadas”.
Ou seja, vai além de perceber e aprender a lidar com suas próprias emoções, pois, nas doenças mentais, nem sempre a pessoa tem controle do que acontece em seu cérebro.
Assim, a saúde da mente trata do “equilíbrio entre o patrimônio interno e as exigências e vivências externas. Quando esse equilíbrio se rompe surgem os comportamentos alterados e os transtornos”.
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