Há quem passe longe da sardinha na versão enlatada por ser barata demais. Isso não deveria ser justificativa, já que nem tudo que é barato é sem qualidade. Mas se não quiser consumir a sardinha em lata, pode fazer uma escolha ainda melhor comprando o peixe fresco.
Veja quais são as diferenças dessas duas versões de sardinha, seus benefícios nutricionais para a saúde e ideias de como consumir.
Benefícios nutricionais da sardinha
Os peixes gordos, que possuem alta quantidade de ômega-3, são os melhores para a saúde, e entre eles está a famosa sardinha. O ômega-3 ajuda a curar inflamações, equilibrar o colesterol, prevenir problemas cardiovasculares e diabetes, neurodegenerativos e reduzir as dores pós-treino.
Com relação à saúde cardiovascular, estudos recentes realizados por pesquisadores espanhóis confirmaram que uma alimentação rica em ômega-3 é benéfica e eficaz. Para este fim, além da sardinha inclui-se o azeite extravirgem, oleaginosas e outros peixes gordos como atum, anchovas e salmão, enlatados ou frescos.
Depois do ômega-3, a sardinha também fornece boa quantidade de cálcio para fortalecer dentes e ossos, 20 gramas de proteínas em cada porção de 85 gramas, vitaminas A, B e D, fósforo e magnésio.
Com que frequência e como comer a sardinha?
Assim como qualquer alimento, por mais saudável que seja, a sardinha deve ser comida sem exagero. Especialmente a versão em lata contém mais gordura (quando em óleo) e mais sódio, podendo ser prejudicial para diabéticos e hipertensos, se comida em grande quantidade.
Portanto, uma porção 3 vezes por semana é uma boa escolha. Mas o ideal é que seja feita uma dieta prescrita por nutricionista para avaliar individualmente sua necessidade de cada nutriente que a sardinha fornece.
Como escolher a sardinha?
Entre escolher a sardinha em lata ou fresca, a segunda é mais adequada, pois o peixe tem menos sódio e gordura, como mencionado acima. Mas neste caso deve-se tomar o cuidado de observar se o peixe está bem-conservado, como:
- Olhos salientes e brilhantes;
- Escamas firmes e brilhantes;
- Cheiro de maresia;
- Brânquias rosadas ou vermelhas;
- Pele firme, sem aspecto gosmento.
Se for possível, escolha sardinhas que conhece a procedência e sabe que são criadas de forma orgânica, livre dos metais pesados e rações à base de milho. Mas se não for possível, escolha os peixes com escamas, que ajudam a bloquear os metais na carne.
Se não conseguir a sardinha fresca, pode sim optar pela versão enlatada. As vantagens são a praticidade de consumo, a validade estendida e o processo de alta temperatura a que o peixe é submetido, que preserva boa parte dos nutrientes e amolece seus ossos, permitindo comê-los e absorver mais cálcio. Nesse aspecto a versão conservada em óleo é mais eficaz.
Sua praticidade no preparo é ótima para comer a sardinha em lata em qualquer refeição. Pode fazer molhos, patês, recheios, incluir na salada ou simplesmente cozinhar, assar ou grelhar. Aliás, estas são as melhores opções à fritura, que deve ser evitada.
Dica de receita com sardinha
Depois de saber o quanto a sardinha traz benefícios para a saúde, aprenda a fazer uma deliciosa receita de sardinha fresca na panela de pressão para um almoço em família.