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Sintomas, vacina e tratamento para rubéola

A forma mais perigosa da doença é quando afeta as gestantes, pois pode deixar sequelas graves no bebê

Crédito: Freepik

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A rubéola é um dos tipos de doenças que ocorre mais facilmente em crianças, como a catapora. É uma doença causada pelo vírus Rubella vírus e altamente contagiosa. A principal característica do contágio é o aparecimento de manchas vermelhas na pele que se espalham pelo corpo todo. Conheça quais são os sintomas, como acontece o contágio, como é feito o tratamento e a prevenção.

Sintomas de rubéola

Crédito: Freepik

Além do principal sintoma da doença, que é o surgimento de manchinhas vermelhas que tomam o corpo inteiro, há outros comuns:

1. Febre

A febre em uma pessoa com rubéola não é tão alta, fica em torno dos 38 °C, não mais. É a reação natural do organismo enquanto está trabalhando para combater a doença.

2. Dor de cabeça e muscular

O mal estar generalizado que o paciente com a doença sente se destaca pelo surgimento de dores de cabeça moderadas e também dores musculares, pelo corpo todo, mas não insuportáveis.

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3. Nariz entupido e dificuldade para engolir

A doença também afeta o sistema respiratório e causa dificuldade para engolir, porque é comum o surgimento de ínguas no pescoço. As ínguas são uma reação do organismo a algum tipo de processo inflamatório ou infeccioso.

4. Olhos vermelhos

Além de todos esses sintomas, o vermelho que aparece no corpo também se manifesta na parte branca dos olhos. Esse conjunto de sintomas torna mais fácil a detecção da doença por que conhece.

Transmissão e contágio

Crédito: Freepik

A pessoa que foi contaminada pelo vírus da doença pode transmiti-la a outras pessoas mesmo antes de os sintomas começarem a aparecer. O vírus já se espalha mesmo enquanto está apenas incubado no organismo, o que aumenta o risco de contágio.

Basta que a pessoa contaminada espirre ou fale perto de outras para transmitir o vírus pelo ar. As chances de transmissão ainda continuam mesmo depois de duas semanas do desaparecimento dos sintomas, então a pessoa que ficou doente deve evitar o contato com outras por esse período.

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O contágio também pode acontecer de mãe para filho caso a gestante pegue a doença durante a gravidez e esse é um caso mais preocupante.

Principais riscos

Crédito: Freepik

Embora o organismo normalmente consiga se livrar sozinho do vírus, não estão excluídas as possibilidades de complicações no caso de gestantes e seus bebês. Essas complicações são:

1. Artrite na gestante

As grávidas que estejam contaminadas pelo vírus podem sentir sintomas de artrite em todas as articulações do corpo durante um mês em média.

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2. Deficiência intelectual

Especialmente quando a gestante tem contato com a doença durante os três primeiros meses, um dos principais riscos para o bebê é ficar com deficiência intelectual irreversível.

3. Surdez ou cegueira

Outras possibilidades é que de que o recém-nascido seja surdo ou cego ou que desenvolva gradualmente essas deficiências.

4. Defeito no funcionamento de órgãos

Além dos efeitos mencionados há ainda o risco de que o bebê tenha problemas no funcionamento de diferentes órgãos que não completaram o desenvolvimento durante a gestação, incluindo o coração.

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Diagnóstico e tratamento

Ao perceber os sintomas, o paciente deve buscar ajuda médica, que pode ser de um clínico geral. Pode acontecer de a doença não manifestar sintomas ou serem leves, então a forma de diagnosticar é através de exame de sangue.

Por ser uma infecção viral, não há um tratamento específico. O organismo trata de eliminar o vírus sozinho e quando isso acontece a pessoa fica imune à doença para sempre.

O tratamento então é feito na intenção de aliviar os sintomas e evitar que a pessoa transmita para outras. É recomendado fazer repouso e evitar o contato com outras pessoas até duas semanas após os sintomas terem desaparecido. A pessoa não deverá sair de casa para nada.

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Não deverá compartilhar nada pessoal, nem toalhas, talheres, copos, roupas de cama com ninguém nesse tempo, mantendo tudo sempre bem limpo.

Os remédios que o médico poderá recomendar serão para baixar a febre e aliviar as dores no corpo e de cabeça.

Existe vacina para essa doença?

Crédito: Freepik

Sim, todos os bebês devem ser vacinados com a tríplice viral, que protege contra rubéola, sarampo e caxumba. A vacina acontece uma vez entre os 12 e 15 meses de vida e o reforço deve ser aplicado entre os 4 e os 6 anos de vida.

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Quem já for jovem ou adulto e não tiver certeza se tomou essa vacina, pode ir a uma Unidade de Saúde e solicitar. Exceto as gestantes, pois a vacina pode provocar o aborto ou mal formações no feto, já que é a injeção da doença no organismo para que ele combata e fique imune.

Como prevenir?

A principal forma de prevenção da rubéola é por meio da vacina, mencionada no tópico anterior. Além disso, a única forma é ficar o mais longe possível de uma pessoa que saiba que está contaminada, por pelo menos 2 semanas após ela já não ter mais sintomas.

Diferença entre rubéola, sarampo e catapora

A confusão entre essas três doenças acontece, porque todas elas são transmitidas por vírus e possuem a principal característica de deixar manchas vermelhas na pele.

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As principais diferenças estão no tipo de manchas, que na catapora são pequenas bolhas com uma secreção que quando estouram coçam e formam feridinhas. Já na rubéola e no sarampo são apenas manchas pelo corpo todo.

O sarampo possui sintomas mais parecidos com a rubéola, afetando os olhos e o trato respiratório, mas é considerado mais grave, pois os sintomas podem evoluir para um quadro mais grave.

Já a catapora vai dar os primeiros sinais apenas com mal estar, febre e fadiga, sem os outros sintomas de inflamação nas vias respiratórias e oculares. Com a vacina tetraviral todas essas doenças podem ser prevenidas ao mesmo tempo.

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