Algumas pessoas nascem com nevo melanocítico congênito, um tipo de pinta em tom marrom ou preto que ocupa parte da face.
Por conta da estética incomum, muitas pessoas acreditam que, quem nasce assim, deve operar para remover a pinta.
Mas, não seria muito melhor se, ao invés de passar por cirurgias apenas pela estética, essas pessoas aprendessem a se amar como são, e serem aceitas pela sociedade? É nessa conscientização que a representatividade ajuda.
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A lesão pigmentada é encontrada em 1 em cada 100 bebês recém-nascidos, mas pouco se fala a respeito.
Uma das pessoas que nasceu com a pinta é Mariana Mendes, que não fez cirurgia para remoção da pinta e, agora, serve de exemplo para outras pessoas com baixa autoestima por causa da lesão.
No caso de Mariana, o nevo melanocítico congênito está localizado no nariz, parte da bochecha e da testa, assim como a bebezinha que foi fotografada por sua família se identificando com uma fotografia da modelo, lançada em livro e exposta em galerias da Europa.
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A imagem viralizou nas redes sociais e chegou até Mariana, que ficou muito emocionada e fez um desabafo em vídeo enaltecendo a importância da representatividade.
“Essa daqui é uma bebezinha que tem o mesmo tipo da minha pinta, que chama nervo melanocítico congênito, e esse daqui é o livro da exposição que eu participei lá em Londres”, explicou a modelo.
“E sabe, ver ela, bebezinha, podendo ver outras pessoas que tem o mesmo tipo de pinta dela – e crescer vendo essas pessoas, tendo acesso à informação, tendo contato com essas pessoas, – vai fazer ela se sentir muito mais confortável quando ela crescer”, complementou.
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Falando sobre representatividade, Mariana lembrou que quando era pequena “não tinha absolutamente ninguém que pudesse ver, que pudesse se espelhar, ou que pudesse olhar e falar que é parecida com ela”.
“Então, ver isso aqui acontecendo, a oportunidade disso aqui com as crianças de hoje em dia, deixa meu coração quentinho! Tenho certeza que ela vai crescer se sentindo melhor por ter acesso a pessoas que tem o mesmo tipo de condição que ela. Por isso é tão importante a representatividade!”, completou.
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Fonte: Razões Para Acreditar