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Remédios para dormir: veja quando eles oferecem riscos à saúde

Pode parecer um comprimido inofensivo, que apenas vai ajudar a dormir melhor, mas não é tão simples assim

Crédito: Freepik

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Só quem sofre com insônia sabe o pesadelo que é. Aliás, aproveitando o trocadilho, antes fosse um pesadelo, pois assim, pelo menos, estaria dormindo. Passar noites em claro e ter dias improdutivos faz com que milhões de pessoas tomem remédios para dormir. E além do risco de ficar dependente, outro perigo é a automedicação.

Como alertou Célia Roesler, neurologista da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), “aumentou muito o consumo de medicamentos para dormir durante a pandemia, inclusive a automedicação. E pesquisas apontam que o uso independe da idade. Mas esses fármacos são indicados por pouco tempo e precisam de acompanhamento médico constante”.

Os riscos de tomar remédios para dormir

A lista de remédios para dormir é extensa. Alguns servem para induzir o sono, outros para prolongar as horas de sono, prescritos pelo médico conforme a necessidade de cada paciente.

Cada classe de medicamento age ligando a receptores cerebrais, aumentando ou diminuindo os seus efeitos, causando sonolência e diminuindo a ansiedade.

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Por outro lado, essas medicações são fortes e trazem com elas alguns efeitos colaterais, que podem ser ainda mais intensos se tomadas sem prescrição e acompanhamento médico. Veja quais são:

  • Sonolência durante o dia;
  • Falta de atenção e foco nas atividades;
  • Redução da produtividade;
  • Risco de acidentes de trabalho e de trânsito;
  • Aumento de quedas, principalmente nos idosos;
  • Tolerância ao medicamento, o que leva a precisar de doses cada vez mais altas;
  • Alucinações e alterações de memória;
  • Sonambulismo;
  • Ganho de peso ou inchaços;
  • Queda da pressão arterial ao se levantar.

Veja também: Higiene do sono: como fazer e o que a falta pode causar

A automedicação é o principal problema

Apesar de todos os possíveis efeitos colaterais de tomar remédios para dormir, o grande problema está em tomá-los por conta própria, sem receita nem acompanhamento do médico psiquiatra.

Tão importante quanto saber escolher o tipo de medicamento ideal é saber usar a dosagem adequada e parar de usar no tempo certo. Mas, somente o médico pode determinar estas questões, levando em conta as particularidades de cada paciente.

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Então, se você precisa de ajuda de remédios para dormir, a primeira coisa a fazer é agendar uma consulta com o médico, pois o risco não vale a pena. Seguindo essa importante orientação, os remédios irão beneficiar a sua saúde e qualidade de vida.

Enquanto não consegue a consulta com o médico, também pode tentar terapias naturais para diminuir estresse, insônia e ansiedade e testar 10 exercícios para insônia: posturas de relaxamento.

Artigo com informações de UOL Viva Bem

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