As mulheres que tomam pílula anticoncepcional precisam ficar atentas aos medicamentos que forem tomar. Antes de fazer uso é necessário ler a bula para ter a certeza de que o medicamento não vai interagir mal com a pílula e cortar o seu efeito. A combinação da pílula com certas classes de medicamentos pode alterar a ação do fígado e das mucosas do estômago e do intestino, que são os órgãos que absorvem e metabolizam os medicamentos.
Antibióticos e antimicóticos
Esses são os medicamentos usados para combater doenças causadas por bactérias e por fungos, que podem ser mais leves ou pesados, conforme a necessidade. Existe um risco de cerca de 50% de redução do efeito do anticoncepcional ao tomar algum medicamento antibiótico ou antimicótico. Além de avisar ao médico que toma a pílula, enquanto fizer uso do medicamento deverá usar outro método contraceptivo, como a camisinha, se quiser evitar uma gravidez.
Barbitúricos e anticonvulsivantes
Alguns dos medicamentos dessa classe, que podem reduzir o efeito do anticoncepcional, são fenobarbital, carbamazepina, primidona, topiramato, fenitoína e hidantoína, entre outros. Se o seu médico prescrever algum desses medicamentos, especialmente para uso contínuo, converse com ele sobre outras opções contraceptivas, e converse com seu ginecologista sobre opções para regular a menstruação, caso tome a pílula também por esse motivo.
Remédios naturais
Até mesmo alguns remédios naturais podem contar ou reduzir o efeito do anticoncepcional, mesmo tendo essa fama de serem menos agressivos ao organismo. A erva-de-são-joão, que é usada como antidepressivo natural, é um dos exemplos para tomar cuidado ao longo de sete dias após deixar de usar a erva, e enquanto estiver usando.
Medicamentos que não cortam o efeito da pílula
A lista de medicamentos que podem ser tomados em combinação com o anticoncepcional é grande, mas mesmo assim é bom sempre ler a bula e conversar com o médico ou farmacêutico para garantir que não vai ocorrer alguma interação indesejada.
- Antidepressivos: paroxetina, sertralina, escitalopram, citalopram e fluoxetina;
- Analgésicos: aspirina, dipirona e paracetamol;
- Anti-inflamatórios: cetoprofeno e piroxicam;
- Benzodiazepínicos: diazepam, clonazepam e alprazolam;
- Diuréticos: furosemida e hidroclorotiazida;
- Insulina e medicamentos orais contra diabetes;
- Medicamentos para controlar o colesterol: sinvastatina e atorvastatina.
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