De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a psoríase é uma doença que atinge cerca de 3% da população mundial. Seu tratamento envolve diversas técnicas, sendo realizado através fototerapia, tratamentos sistêmicos e tópicos.
Os remédios hoje disponibilizados para o tratamento pelo SUS incluem aqueles necessários para o tratamento básico. Entre eles, estão, segundo o médico Dráuzio Varella, os “corticoides de uso local associados a alguns componentes que facilitam a descamação como o ácido acetilsalicílico”.
Medicamentos para psoríase
Porém, algumas vezes, esses medicamentos básicos não são o suficiente, deixando de atender alguns pacientes mais crônicos ou que tenham resistência aos medicamentos disponibilizados. Pensando nisso, foram adicionados mais quatro remédios para psoríase às farmácias do SUS, que distribuem remédios gratuitamente.
Segundo a Agência Brasil de Comunicação (EBC), a lista agora inclui o “adalimumabe, indicado para a primeira etapa do tratamento após falha da terapia padrão para psoríase; o secuquinumabe e o ustequinumabe, indicados na segunda etapa do tratamento após falha da primeira; e o etanercepte, indicado na primeira etapa de tratamento da psoríase após falha da terapia padrão em crianças”.
Foi um longo e burocrático processo, devendo ter a aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS para poder ser distribuído. Os novos medicamentos já estão inclusos no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas, a começar a distribuição a partir do mês de setembro de 2019.
O que é psoríase
De acordo com o Ministério da Saúde, a psoríase é “uma doença crônica da pele, não contagiosa, caracterizada pela presença de manchas róseas ou avermelhadas, recobertas por escamas esbranquiçadas. Sua causa é ainda desconhecida e embora exista uma predisposição familiar, não é necessariamente transmitida aos descendentes”.
Pode ser desenvolvida tanto por homens quanto por mulheres, em qualquer faixa etária, tendo alguns fatores como estimulantes. O estresse excessivo, traumas físicos ou químicos, infecções e drogas podem ser considerados propulsores da doença. Ela atinge principalmente áreas como “couro cabeludo, cotovelos, joelhos, palmas das mãos, plantas dos pés, unhas e tronco”.
Seus principais sintomas incluem manchas avermelhadas, que podem ou não descascar, criando uma camada branca por cima das mesmas. As lesões podem ser irregulares ou não, secas ou úmidas, em diversas áreas do corpo. Também pode surgir dor nas articulações e nas pontas dos dedos, tanto dos pés quanto das mãos.
Existem diversos tipos de psoríase e é fundamental o acompanhamento de um médico dermatologista, para garantir a melhora e reduzir as chances de aparecerem outras crises. Por isso, se você vir alguma mancha vermelha na pele, não passe uma pomadinha. Procure ajuda médica, pois pode aumentar e ganhar uma proporção que não esperava.
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