Qual remédio é melhor: de marca, similar ou genérico?

Todos são liberados, mas há diferença de preço

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É muito comum uma pessoa chegar a um balcão de farmácia para comprar um medicamento e receber a sugestão de, no lugar, levar um similar ou o genérico por um preço menor.

A verdade é que os três são liberados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pelo Conselho Federal de Farmácia. Então por que a diferença de preço?

Isso acontece porque o remédio de marca leva no preço todo o investimento feito na pesquisa e o direito de comercialização. No Brasil, esse direito de exclusividade na comercialização é de 20 anos e é concedido pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

Isso significa que o fabricante detém a patente do medicamento. Esse direito só é quebrado em casos específicos. Por exemplo, no Brasil ocorreu a quebra de patente com os medicamentos para combater a epidemia de Aids, porque o número de mortes era muito grande.

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Após o período de 20 anos de exclusividade, a patente é quebrada e outros laboratórios podem produzir o medicamento.

Isso é feito com a aprovação da Anvisa. Essas outras empresas produzem “cópias”, que são chamadas de genéricos.

A política de produção de medicamentos genéricos tem como objetivo aumentar o acesso aos produtos e garantir o tratamento às doenças.

No Brasil, o genérico é política pública desde 1999. A única diferença entre o genérico e o original é que o genérico não tem marca.

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E os similares? Bem, esses são genéricos com marca. Eles são tão eficazes quanto os remédios com marca, mas custam mais barato.

Quando for à farmácia, se receber a sugestão de levar o genérico, não precisa ficar com medo.

Verifique o preço e veja o que compensa.

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