Muito se tem falado sobre universo paralelo, sobretudo, depois da tese de Hugh Everet III, “A Teoria dos Muitos Mundos”, em 1954, ter sido divulgada. Contudo, na verdade, pouco ainda se percebe sobre esta ideia. Por isso iremos partilhar com você alguns relatos de viagens ao universo paralelo.
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Ong’s Hat
Esta cidade de Nova Jersey teve a sua fundação no século 19, por Ong, quando este viu o seu chapéu preso numa árvore. Pelo ano de 1920, Ong’s Hat ficou deserta e tornou-se uma região assombrada! Contudo não foi esquecida! Segundo a história, entre 1970 e 1980, a cidade foi alvo de uma teoria científica conhecida como “caos”. Esta ideia tem como finalidade encontrar ligações entre variadas ações do dia a dia, que geram comportamentos.
Dobbs dirigiu dois grupos de investigadores e criaram uma teoria que, usando a consciência, se conseguia formatar o universo e, caso se conseguisse dominar o caos desta forma, seria possível para o observador ir para outras dimensões. Com base nesta ideia, o responsável pela investigação criou um equipamento que ativava o cérebro das pessoas, de modo a elas poderem alcançar o estado previsto pela teoria. Este aparelho foi a primeira câmara de privação sensorial (o ovo) que apareceu. E esta nem é a versão mais bizarra da história. Outra das versões é que Dobbs teria descoberto um portal interdimensional.
Voltando à personagem do início desta história – Ong, saiba que ele vestia-se sempre muito bem, com um chapéu de seda e um terno. Contudo, era uma pessoa misteriosa e ninguém sabia nada sobre ele. Lembre-se que foi ele que fundou Ong’s Hat, mas ninguém sabia para onde ele foi, nem o destino dos habitantes desse vilarejo, após 1936. Segundo a lenda conta, em 1932, alguma coisa estranha aconteceu e Ong’s Hat passou a ser uma cidade fantasma.
Contudo, mais tarde, em 1970, Dobbs investigou o vilarejo, ajudado por uma equipa de investigadores, com especialidade em Estruturas Subterrâneas. Pelos vistos, ele pensou em pesquisar algo no solo da cidade e estava certo! Ele descobriu algo semelhante a um bunker, onde estava uma máquina como o ovo, que fazia viagens interdimensionais.
Rondando o ano 1999, esta lenda invade a internet, mas com uma versão de Joseph Matheny. Ela vira piada e são criadas diversas versões!
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Lerina Garcia
Lerina Garcia, em julho de 2008, tinha 41 anos e estava saindo da cama para mais um dia que não iria ser normal. Ela começou por notar que o edredom e os lençóis que estavam na sua cama não eram os mesmos do dia anterior – e ela não os tinha mudado. Contudo, não esteve a pensar muito nisso.
Entretanto, foi trabalhar para o seu emprego com quase mais de 20 anos. Logo, ela notou que o seu departamento não era aquele, apesar de estar no sítio onde ele existia. Confusa, Lerina resolveu regressar a casa onde encontrou o seu ex-marido. Naquele dia, ele ainda morava com ela, embora eles tivessem assinado o divórcio há meio ano atrás.
Para espanto de ambos, ele contou que o desaparecimento de Lerina tinha ocorrido há quatro meses e as investigações colocavam-no como culpado. Ele tinha mesmo pedido ajuda a um detetive. Na verdade, naquele dia, toda a gente tinha desaparecido menos o seu antigo marido. Bem! Mas que partida nada legal do universo paralelo!
Eventualmente, alguma doença neurológica podia estar afetando Lerina mas, ela garante que vive num universo paralelo. Além disso, ela garante que não consegue voltar para o universo normal, em que não está casada. Mais, ela não se lembra das memórias que muitos falam. A verdade é que, desta vez, trocar de universo não deu proveito algum! Pelo menos para Lerina!
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O viajante de Taured
Num dia comum, no ano de 1954, certo viajante apanhou um voo para Tóquio. Contudo, depois de ter chegado ao aeroporto, ao apresentar o passaporte foi questionado sobre de onde era e ele respondeu que era de Taured. Ninguém conhecia esse país, mas ele explicou que se situava entre Espanha e França. Chegou mesmo a usar um mapa para explicar melhor e apontou para Andorra. Contudo, ele não conhecia Andorra e garantiu que Taured existe há mais de um século.
Ele viajava já há cinco anos para o Japão por motivos profissionais. Ora, os selos do passaporte confirmavam isso. Na verdade, a sua carteira de motorista era do tal país enigmático e ele trazia também cheques de um banco de la. Mais algumas questões foram feitas e mais dúvidas surgiram. Contudo, foi pedido que ele passasse a noite num hotel perto até surgir uma decisão em relação ao seu caso.
Dois guardas permaneceram na entrada da porta do seu quarto toda a noite, mas, entretanto, o viajante desapareceu. A única saída possível seria uma janela no 15º andar, que permanecia fechada. A investigação continuou, mas não obteve grandes conclusões. Nós concluímos que, talvez este viajante tenha voltado a Taured.
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Floresta de pedra de Markawasi
Dr. Raul Rios Centeno exerce medicina e investiga fenômenos paranormais. Ele falou de uma história a Scott Corrales, um autor. Quem lhe contou essa história foi uma paciente de 30 anos, que sofria de hemiplegia grave. Note que esta doença paralisa metade do corpo. Ela contou que acampou, certa vez, perto de Markawasi, uma floresta de pedra muito popular, que se encontra 35 quilômetros a leste da capital do Peru.
Numa noite, ela e os amigos foram explorá-la e, escutando música, reparou numa pedra com tochas que a iluminavam e um gênero de porta no meio. Ela conseguiu observar por essa porta pessoas a dançar. Conforme chegava mais perto, mais frio ia ficando, mas ignorando os riscos que corria, deitou a cabeça dentro da porta. Assim que espreitou, ela percebeu que os dançarinos usavam roupas que pareciam do século 17. Arrojada, ela tentou entrar, mas uma amiga agarrou-a.
De acordo com o que a paciente conta, nesse mesmo momento, uma das partes do seu corpo deixou de se mexer. Com o movimento repentino da amiga, ao puxá-la da porta, a sua metade que estava já do outro lado paralisou. Será que foi efeito da transição bidimensional repentina? Nunca saberemos. Contudo, o médico notou que, na verdade, o EEG mostra que o hemisfério esquerdo do cérebro não funciona bem e tem demasiadas ondas elétricas.
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Cratera de Patomsky
O geólogo Vadim Kolpakov, em 1949, foi numa expedição para a Sibéria e nem imaginava o que lhe esperava, relativamente ao mistério da cratera Patomskiy. Ele foi avisado pelos locais de Yakut para não se dirigir para lá, referindo que existia um sítio na floresta profunda, que nem os animais frequentavam. De acordo com a lenda, era o ninho da águia de fogo, onde quem se aproximava passava mal ou desaparecia para sempre.
Levado pelo lado científico, o geólogo não se preocupou. Começou a explorar a floresta e descobriu uma espantosa cratera, de grandes dimensões, que tinha o tamanho de um prédio de 25 andares. Ela quase parecia a entrada de um vulcão, mas eles tinham deixado de existir nessa zona há imenso tempo. Mais, essa cratera parecia recente – Kolpakov calculou que teria 250 anos. Idade que foi depois validada por estudos mais detalhados.
Na verdade, muito se tem especulado sobre a formação da cratera. O geólogo e outras pessoas acham que ela formou-se a partir de meteoritos, apesar de não haver provas disso e nem é uma cratera que se assemelhe às que são deixadas por eles. Há quem julgue que a sua origem é vulcânica, embora os vulcões que se conhecem não tenham a mesma forma. E há ainda quem acha que ela esconde um OVNI.
Estas opiniões baseiam-se no fato de algumas pessoas que se aproximam dela terem desaparecido e por causa da história de que caiu um Vimana na floresta da Sibéria. Na queda, ele foi arrasado, mas como tinha um motor antigravitacional, este criou um erro na membrana tempo-espaço, ou seja, um portal. Um portal não se sabe para onde, mas que já levou muita gente.
No ano de 2005, uma expedição foi organizada para tentar resolver o mistério. No entanto, quem participou teve um fim trágico, incluindo o líder, que faleceu com um ataque cardíaco, não muito longe da cratera. Os habitantes, mais uma vez, acreditam que foi a cratera do mal que provocou a sua morte. Alguns documentários foram feitos depois desta expedição, mas sem novos dados a acrescentar.
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Beatles noutra dimensão
O fenômeno que os Beatles alcançaram foi e ainda é imbatível. Eles causaram furor no meio musical da época. E certo é que muita gente gostaria de ter vivido nos anos 60, para poderem acompanhar melhor os Beatles. E, de fato, isso quase que é possível. Existe um jeito de ver os Beatles tocar. Parece que há um universo paralelo, em que George Harrison e John Lennon ainda estão vivos e Yoko Ono não entrou nas suas vidas. Mais, o seu sucesso ainda continua!
Bem, esta história começa quando James Richards estava com o seu cão e seguiu-o até Canyon de Del Puerto, no estado californiano. Estamos em 9 de setembro de 2009 e James acabou por tropeçar numa toca de coelho e bateu com a cabeça no chão. Ficou logo inconsciente. Assim que acordou, ele conta que estava num quarto, onde havia uma máquina estranha e um homem chamado Jonas. Segundo, este agente interdimensional, durante o seu trabalho habitual entre dimensões, descobriu James.
Após o espanto e de ter consciência de que estaria bem longe de casa, o tema de conversa acabou por ser cultura pop, levando ao tema Beatles. De fato, era uma banda que fazia sucesso em ambos os universos. Admirado, James constatou que todos os elementos da banda viviam e estavam tocando com o sucesso do costume.
De maneira a poder garantir a veracidade desta história, James conseguir trazer uma lembrancinha cedida por Jonas – uma fita cassete com o título “Everyday Chemistry”, com canções nunca conhecidas na nossa dimensão.
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McElheney
Em 2006, Carol Chase McElheney viajava de carro, enquanto voltava de Perris, Califórnia, para San Bernardino. Tinha como destino a sua casa, mas decidiu fazer um desvio para ir à sua terra de origem, Riverside. Contudo, quando lá chegou, ela percebeu logo que, por muito que estivesse no lugar certo, aquela não era a sua cidade natal.
Com efeito, não lhe foi possível encontrar os seus parentes, nem a casa onde cresceu. O estranho foi que ela não identificou nenhuma das casas, apesar dos números ainda estarem iguais. Mais, o cemitério onde tinha os seus avós enterrados deu lugar a um terreno repleto de ervas daninhas.
Será que se enganou na cidade? Poderia ser essa a questão, mas Carol reconheceu certos lugares familiares, como o colégio e a faculdade. Apesar disso, ela notou que o ambiente ali era estranho e os habitantes pareciam misteriosos e bizarros, dando-lhe uma incomum má disposição.
Sem hesitar, Carol voltou para o seu carro e escapou rapidamente daquele lugar sombrio. Ela acha que caiu em alguma realidade paralela. Mais tarde, ela regressou a Riverside, para o funeral do seu pai e encontrou a terra natal que sempre conheceu – a da sua infância. A Riverside alternativa nunca mais a encontrou.
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Pedro Oliva Ramirez
Em 9 de novembro de 1986, pelas 23 horas, Pedro Oliva Ramirez conta que estava ao volante do seu carro indo de Sevilha a Alcalá de Guadaira. De súbito, ao curvar, entrou numa rodovia com seis vias. Logo, viu-se cercado por formas misteriosas e um terreno estranho. Parecia tudo muito bizarro mesmo! Pedro estava sentindo-se muito quente e escutava vozes distantes. Ora, no meio dessas vozes, uma fez-se notar mais e sossegava-o, dizendo que ele apenas estava noutra dimensão.
Foram cerca de oito minutos que Pedro passou nesse local estranho. Existam carros nas pistas ao lado da sua, de modelos que ele não conhecia. Ele permanecia perdido, mas, entretanto, conseguiu fazer um desvio para a esquerda e começou a ver sinais que indicam Sevilha, Alcabala e Málaga. Então, ele seguiu o caminho para Sevilha, só que assim que parou, ele estava em Alcala de Guadaira, onde mora. Pelos vistos tinha chegado a sua casa através de um atalho interdimensional. Passado algum tempo ele bem tentou refazer a trajetória, mas não encontrou o tal cruzamento de dimensões. Pedro continua com este mistério por resolver.
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