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Relacionamento abusivo: Como reconhecer um e o que fazer?

Saiba mais sobre esse tipo de relacionamento, que vai muito além da violência física. Veja como se prevenir!

Crédito: Freepik

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Relacionamento abusivo é sempre do mesmo jeito. Ele tem ciúmes, briga, ofende e oprime a parceira. Você se culpa e ainda defende o agressor. É uma rotina, tem dias que ele se desculpa e no outro faz tudo de novo. Você pode não saber, mas você vive um relacionamento abusivo.

Relacionamento abusivo não é só violência física. A violência física, na maioria das vezes, é o último estágio. Antes há outros tipos de violência como moral, psicológica, financeira, tecnológica até chegar à física.

Saiba mais sobre esse tipo de relacionamento doentio, veja como denunciar e como retomar a vida e ser feliz.

O que é um relacionamento abusivo?

Relacionamentos abusivos são relacionamentos em que um oprime o outro causando danos morais e/ou físicos. E engana-se quem pensa que esse tipo de relacionamento existe apenas nas novelas. Muitas mulheres sofrem em silêncio, por medo de ficarem sozinhas, medo por apanhar, medo por não saber o que pode acontecer e medo de denunciar o agressor. Até porque o agressor é seu marido, namorado ou companheiro.

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Muitas mulheres permanecem anos e anos em relacionamentos abusivos. Elas acreditam que eles vão mudar e, nisso, vai embora sua autoestima, seu psicológico, sua vida social e seu amor próprio.

Como identificar um relacionamento abusivo?

Atente aos sinais clássicos

Se seu companheiro apresenta algumas das atitudes a seguir, denuncie e procure ajuda.

Ele é:

  • Ciumento e possessivo;
  • Tenta manipular e controlar sua vida;
  • Pune-te por coisas que você faz;
  • Priva-te de algo que você goste;
  • Diz como você deve se vestir e arrumar o cabelo;
  • Se sente superior a você e/ou a outros;
  • Muda de humor bruscamente;
  • É agressivo e impaciente em situações do cotidiano;
  • Ele grita com você;
  • Culpa-te por tudo de ruim que acontece na vida dele;
  • Diz uma coisa, mas faz outra;
  • Desrespeita outras mulheres;
  • Te agride, dá tapas e socos.

Essas são algumas atitudes, mas existem outros tipos de violências que apresentam outras atitudes, por exemplo:

  • Violência psicológica: inclui humilhações, menosprezo, comportamento controlador, ameaças, intimidação e desonra. É quando seu parceiro faz você se sentir inútil ou desprezível;
  • Violência física: inclui tapas, socos, empurrões, chutes e qualquer tipo de abuso físico. Lembre-se: lesão corporal é crime, existem leis e punições para esse tipo de comportamento. Não fique calada, denuncie;
  • Violência financeira: quando o agressor tem total controle sobre as finanças. Ele pode priva-te de liberdade pessoal, impedir que você trabalhe e te intimidar dizendo que você passará dificuldades financeiras sem ele;
  • Violência tecnológica: Quando seu parceiro te priva de ter perfis em redes sociais, controla o uso do seu celular e te nega acesso a internet;
  • Violência sexual: ter relações quando não quer ou não tem desejo, fazer sexo sem proteção ou contra sua vontade. Também é conhecida como violência doméstica.

O que fazer quando se está em um relacionamento abusivo?

O primeiro passo é denunciar. Ligue na Central de Atendimento à Mulher pelo número 180. A central funciona 24 horas e também funciona pelo aplicativo chamado: Clique 180, disponível para Android e IOS. Há também as delegacias da Mulher, elas estão espalhadas pelos municípios brasileiros, a lista de endereços podem ser acessadas pelo site do Instituto Maria da Penha.

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Na delegacia, a mulher é ouvida e pode ser pedido exame de corpo de delito. A mulher também pode registrar um boletim de ocorrência e entrar na justiça com uma medida preventiva. Essa medida garante que o agressor fique longe, que a vítima tenha proteção da polícia e caso o agressor não respeite, poderá ser preso.

Caso seja preso em flagrante, o agressor fica detido até o final do inquérito, que se encerra com a sentença de um juiz.

Já se você presenciar uma agressão demonstre apoio à vítima, incentive-a a ir à delegacia e a levar adiante o processo. Além disso, apresente a ela opções como a lei Maria da Penha. Escute-a e dê um tempo para ela decidir. Caso ela não queria, continue aconselhando e caso veja uma agressão física, ligue para a polícia.

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Como sair de um relacionamento abusivo?

Após procurar ajuda jurídica e psicológica, o mais indicado é que a vítima termine seu relacionamento. Amar o parceiro não significa necessariamente que ele te faça bem ou feliz, por isso, assim que se sentir forte e amparada dê um fim nesse relacionamento.

Entretanto terminar um relacionamento abusivo não é nada fácil e não deve ser feito de uma hora para a outra, pois a segurança da vítima é o mais importante.

Após o término, a caminhada ainda será longa, pois um relacionamento doentio deixa sequelas e cicatrizes. Desse modo aposte na autoconfiança, redescubra quem você é e o que você quer. E lembre-se: você não está sozinha!

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Se amar em primeiro lugar deve ser regra em todo e qualquer relacionamento. Não viva em um relacionamento abusivo. Você pode até não imaginar, mas há um mundo inteiro e saudável esperando por você!

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