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Crédito: Freepik

Reforço com vacina Pfizer aumenta proteção após CoronaVac

Não apenas após duas doses de CoronaVac, mas também de AstraZeneca, mostraram ótimos resultados

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Ainda que diferentes tipos de vacina contra covid já estejam circulando, e as pessoas já tenham tomado até a terceira ou quarta dose, os estudos continuam. Um deles foi realizado por pesquisadores brasileiros e publicado no periódico científico Journal of Infection.

Estudo brasileiro confirma importância da terceira dose da vacina

Os pesquisadores da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), descobriram que uma dose de reforço da vacina da Pfizer aumenta em até 25 vezes o nível de anticorpos, após duas aplicações de CoronaVac. E a proteção fica sete vezes maior quando as doses iniciais são da AstraZeneca.

É ótimo que esse resultado tenha sido com estas duas vacinas, CoronaVac e da AstraZeneca, pois elas foram as primeiras a receber a autorização de uso emergencial no Brasil, em janeiro de 2021.

Sendo assim, são as vacinas que foram mais aplicadas em idosos e profissionais de saúde, grupos prioritários no início da campanha de vacinação.

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Como já haviam mostrado pesquisas feitas em Hong Kong e nos Estados Unidos, os pesquisadores brasileiros concluíram que a terceira dose da vacina contra covid é muito importante para aumentar a imunidade contra o coronavírus e suas variantes.

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Como foi feito o estudo

O estudo foi realizado com 48 profissionais de saúde de hospitais e instituições de São Paulo. Em média, aqueles que receberam duas doses de CoronaVac tinham 30 anos e os que receberam AstraZeneca, 40 anos.

O trabalho possui algumas limitações, como a impossibilidade de comparar os resultados com a população em geral ou com grupos específicos, como os idosos. Mesmo assim, traz conclusões relevantes.

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Para o estudo, foram coletadas amostras de sangue dos voluntários em cinco momentos: antes da vacinação; 28 dias após a primeira dose; 14 dias depois da segunda; 75 dias depois da segunda dose e 14 dias após o reforço.

No material, foram realizados testes de clínicos para IgG (que determina a presença e quantidade de anticorpos no organismo), com avaliação de anticorpos neutralizantes, capazes de impedir a infecção, e das respostas celulares.

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Os resultados

Ao analisarem as amostras de sangue dos profissionais de saúde vacinados com a CoronaVac, os pesquisadores observaram que, após a primeira dose, os valores médios de IgG eram de 19,8 BAU/ml (unidades de anticorpos ligantes por mililitro de sangue). Esse número aumentou para 429 BAU/ml após a segunda dose.

No entanto, dez semanas depois, a proteção caiu significativamente, passando para 115,7 BAU/ml. Com o reforço da Pfizer, os níveis de anticorpos cresceram 25 vezes, chegando a 2.843 BAU/ml. Em relação aos níveis de anticorpos neutralizantes, houve aumento de 23,5%, no intervalo da segunda dose, para 99,3% depois do reforço, mostra a pesquisa.

Entre os imunizados com a vacina da AstraZeneca e a terceira dose de Pfizer, as respostas medianas de IgG aumentaram de 86,8 BAU/ml para 648,9 BAU/ml durante as duas primeiras aplicações. Depois, caíram para 390,9 BAU/ml. Mas, com a dose de reforço, subiram sete vezes – para 2.799,2 BAU/ml. Já os níveis de anticorpos neutralizantes cresceram de 63,2% para 98,9%.

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Fonte: O Globo Saúde

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