puberdade precoce
Crédito: Freepik

Puberdade precoce: sintomas, tratamentos e causas

A puberdade precoce parece estar cada dia mais presente. Descubra o que pode estar causando e seus sintomas

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É um fato que os adolescentes de hoje não são como os de antigamente. Eles estão cada vez mais jovens! A puberdade precoce é uma realidade em muitos países e está relacionada a diversos fatores interligados. Apesar de ser comum, não é nada benéfico para as crianças, visto que pode causar problemas de desenvolvimento.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a “puberdade é a fase da vida em que ocorrem modificações no corpo de uma criança fazendo com que ela se torne um adulto”. É aquela fase complicada, quando se está passando por diversas mudanças físicas e mentais. Acaba por fim, gerando grandes desafios para os pais e as crianças.

Normalmente, essa fase começa entre os 8 e 13 anos, para as meninas, e entre os 9 e 14 anos para os meninos. Porém, cada vez mais se percebe uma tendência a se desenvolver mais cedo, dando origem à puberdade precoce. Ela ocorre antes dos 8 anos, em caso de meninas, e antes dos 9, no caso dos meninos.

Sintomas

Os sinais de que a puberdade está chegando são claros e, infelizmente, um tanto chatos para se lidar. Porém, faz parte do papel do adulto, entender e orientar, para que as coisas se desenrolem positivamente. Porém, quando ela é precoce, o ideal é evitar que avance, para não prejudicar o crescimento da criança. Veja quais são os principais sintomas.

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Broto mamário

Nas meninas, é normal que os seios comecem a dar os primeiros sinais depois dos oito anos. É o chamado broto mamário, que nem precisa de top ou sutiã ainda, mas já mostra seus primeiros sinais. O peitinho pode doer e coçar, incomodando bastante a menina, sendo importante orientá-la a não coçar.

Aumento dos testículos

Nos meninos, o que começa a mudar de tamanho são os testículos, podendo também trazer incômodo e dor aos pequenos. Também se deve ter paciência e ensinar que faz parte do processo de crescimento. A cueca é uma grande aliada para reduzir o desconforto, já que evita excesso de movimentação durante as caminhadas.

Pelos no corpo

É na puberdade que aparecem os primeiros pelinhos na axila e também os pelos pubianos. Claro que não se trata de nada significativo, às vezes um fiozinho solitário, um pouco diferente da penugem normal da criança. Para eles, é um grande sinal de que estão crescendo – e estão mais do que certos!

Mau cheiro na axila

Porém, nem tudo é tão interessante assim na chegada da puberdade. O cheiro do corpo também pode mudar, tendo grande tendência a desenvolver mau cheiro nas axilas. E se não cuidar direitinho, também outras áreas podem ser afetadas, principalmente as genitais.

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Mudanças na pele

A pele passa a ficar mais oleosa, com grandes chances de aparecerem os primeiros cravos e espinhas. A acne faz parte desse processo por causa das mudanças hormonais, que leva a uma alteração do funcionamento das glândulas sebáceas.

Causas da puberdade precoce

De acordo com a SBP, a puberdade precoce pode ter origem genética, psicológica ou ambiental. Fatores como a condição social da criança, sua saúde e alimentação podem influenciar no desenvolvimento do problema.

Crianças obesas também têm uma maior chance de se desenvolverem mais cedo, da mesma forma que as que nasceram com peso abaixo do recomendado. Filhas de mães que menstruaram cedo também tendem a passar por essa fase mais cedo.

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Alimentos ricos em soja, como os leites e sucos de caixinha, também podem estimular a formação do hormônio feminino nas meninas e meninos. Como resultado, o corpo passa a se desenvolver antes da hora e pode até estimular a formação de mamas em em meninos.

Tratamentos

A SBP afirma que o tratamento é condicionado à causa, mas que tudo deve partir do seu pediatra de confiança. Ele, em parceria com outras especialidades como ginecologia, urologia e endocrinologia, irá estabelecer as diretrizes do tratamento, sempre de forma sistêmica.

Podem ser necessárias injeções de hormônios todos os meses ou a cada três meses, para que ela regrida, sem deixar complicações na criança. Cirurgias também podem ser indicadas, conforme o caso, mas a grande maioria não precisa de tratamento agressivo e sim acompanhamento médico.

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