Em janeiro de 2021, a professora Oceya de Souza, de 55 anos, viveu uma situação muito triste e injusta. Por falta de condições de pagar o aluguel, ela foi dormir no aeroporto de Salvador/BA, e essa situação durou 5 meses.
A falta de dinheiro para o aluguel ocorreu porque a professora teve a suspensão definitiva do seu salário por não ter feito o recadastramento obrigatório, segundo a Secretaria de Educação do Estado da Bahia.
Além da suspensão do salário, Oceya teve Covid-19 em maio de 2021 e passou dias internada com graves problemas respiratórios. Mas, quando tudo parecia estar perdido, seu caso viralizou na internet e a professora recebeu a ajuda que precisava.
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Antes de pensar em culpar a professora por não ter feito o recadastramento obrigatório, ela justifica que ocorreu uma falha de comunicação.
“Era para eu ter feito o meu recadastro de funcionária pública para não perder meu salário. Mas na época, a diretora da escola não me forneceu esse relatório afirmando que eu já fazia parte do quadro de funcionários”, explicou.
Por conta disso, o salário de Oceya foi suspenso definitivamente em 2017 e, agora, ela aguarda o processo pela Defensoria Pública para retomarem o pagamento do seu salário.
Além de ter ficado sem casa para morar e de ter pego Covid-19 grave, a professora sofre de fibromialgia, síndrome que provoca fortes dores no corpo. Então, a doença piorou devido aos problemas, e tudo culminou nessa situação triste e injusta vivida pela educadora.
O fato é que, agora, Oceya está muito melhor! Com a repercussão da sua história, a professora conseguiu um pequeno valor para pagar um quarto e se manter por poucos meses, mas, correndo o risco de voltar para o aeroporto.
Então, para ficar melhor ainda, a equipe do Razões Para Acreditar lançou uma vaquinha on-line. Inicialmente, a ideia era juntar dinheiro para que a professora alugasse uma casa e deixasse dois anos de aluguel pago, até sua situação salarial ser resolvida.
Mas, em menos de 12 horas, a vaquinha já tinha arrecadado R$86 mil, e foi aumentando até chegar em R$143 mil.
Assim, foi possível comprar os remédios para a fibromialgia, se alimentar de forma digna e comprar uma casa para que a professora nunca mais precise pagar aluguel, muito menos dormir em um aeroporto.
Fonte: Razões Para Acreditar
