A desigualdade social leva as pessoas a cometerem crimes, e também faz as vítimas desses criminosos passarem por situações traumáticas, como a que viveu um menino de 12 anos, vendedor de picolé.
Sim, um menino de apenas 12 anos não deveria estar trabalhando para ajudar em casa, deveria estar brincando na rua.
Mas, como sabemos que é comum crianças trabalharem no Brasil, quando a família é muito pobre, esse tipo de coisa se torna inevitável.
Então, como as autoridades não resolvem o problema principal, cabe às próprias pessoas aprenderem a lidar com a criminalidade e ajudar as vítimas, como aconteceu nesta história que você vai conhecer agora.
Veja também: Avô faz e vende desenhos para comprar leite aos netos
Um menino de 12 anos, chamado Kleber, estava vendendo seus picolés em Igarapava, São Paulo, na terça-feira, dia 20 de dezembro. Ele faz isso para ajudar em casa e para juntar dinheiro para sua tão sonhada bicicleta.
Então, pego de surpresa, o menino foi roubado. Ele contou, depois, que um jovem se aproximou dele e mandou que entregasse tudo o que tinha.
Naquele momento, o garoto estava apenas aproveitando seu dia de trabalho, tinha acabado de ganhar um panetone de Natal e tinha R$20 de suas vendas de picolés. Mas, entregou tudo o que tinha para o criminoso, já que ficou com medo.
Na hora do roubo, a professora Cristiane Lima Pinheiro passava pelo local e viu o garoto gritando. Ela tentou perseguir o criminoso com seu carro, mas, não conseguiu.
Então, Cristiane foi ajudar o garoto, que estava bem abalado. Ela o levou para casa e viu a situação em que o menino estava vivendo com a família.
A mãe dele, Kelly Xavier, passou por duas cirurgias para a retirada de um mioma e estava sem trabalhar. Antes, ela era auxiliar de cozinha, mas, agora, está esperando a perícia do INSS, restando apenas R$300 de renda mensal da venda dos picolés.
A professora resolveu ajudar e fez o caso dessa família chegar até a equipe do Só Notícia Boa, que abriu uma vaquinha no Só Vaquinha Boa para arrecadar o dinheiro que a família de Kleber necessita para sobreviver.
Se você quiser e puder, pode contribuir acessando a vaquinha online ou pela chave PIX [email protected]
Veja também: Vendedor de cachorro-quente dorme e jovens vendem por ele