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Primeiro amor: como lidar e conversar com os adolescentes sobre namoro

Qual é a idade certa para um adolescente começar a namorar? Veja essa e outras dicas que vão te ajudar nessa fase

Crédito: Freepik

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O tempo passa e seu bebê começa a dar os primeiros passos na vida adulta. Quando chega a adolescência, os hormônios começam a falar mais alto e os relacionamentos vão aparecendo. O mundo não é mais feito somente dos pais e familiares, mas também dos colegas e amigos, feitos na escola, igreja, cursos, esportes etc. E daí surgem os crushs (paqueras), que podem evoluir rapidinho para um namoro. O que fazer nessa hora? Veja algumas dicas preciosas.

1. Conversar abertamente

Não adianta fugir do tema, uma hora você vai ter que conversar sobre isso. Então, fale sobre organização do tempo, amor-próprio (antes de amar alguém), respeito e, claro, sexo. Muita coisa eles já sabem, mas é sempre bom relembrar que engravidar na adolescência pode ser extremamente complicado. E é claro, quando chegar a hora, compre preservativos para sua/seu adolescente. Além disso, uma visita ao urologista/ginecologista é altamente recomendada.

2. Criar regras

Vocês precisam sentar juntos e criar as novas regras da casa, que deve ser construída em conjunto. Claro que a palavra dos pais têm maior peso, já que são mais experientes. Então, acertem tanto os horários de saída, locais permitidos, quanto as próprias regras do relacionamento com a família, estudos e outras atividades.

3. Manter o respeito e a confiança

Tanto o respeito quanto a confiança são uma via de mão dupla, ou seja, cuidadores e adolescentes devem sempre cultivar esses valores. Você respeita o jovem quando entende que ele é um ser independente e em mudança, com vontades próprias. E o jovem te respeita quando segue as regras e valores estabelecidos pela família. E isso inclui tom de voz, falar a verdade e compreender o ponto de vista do outro – para ambos os casos.

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4. Interferir de forma equilibrada

Nada de ficar se metendo no relacionamento exageradamente, bem como não deve deixar solto, de forma alguma. Você precisa mostrar que se interessa sem ser invasivo, orientar ao invés de exigir comportamentos. O que tiver que acontecer vai acontecer, então é bom que se deixe o canal de comunicação sempre aberto para ajudar.

5. Mostrar o que esperar do(a) parceiro(a)

Construir um relacionamento não é fácil nem para os adultos, imagine para adolescentes! Então é fundamental falar sobre abuso psicológico, físico e sexual e o que é permitido ou não em uma relação. Não apenas falar temas genéricos como respeito e atenção, mas exemplos específicos, como não interferir nas amizades, por exemplo. Veja melhor nesse vídeo:

6. Abrir as portas de casa

Deixe que a namorada ou namorado conheçam a sua família e crie laços com vocês. Namorar na porta de casa ainda é a melhor forma de deixar seus filhos em segurança. Mas é claro que isso não vai evitar o cineminha e outras saídas do tipo, sendo porém uma boa opção para deixar as coisas mais às suas vistas.

7. Conte suas experiências

Nada melhor para ensinar, criar vínculo e confiança do que contar as próprias experiências. Tanto as boas quanto as ruins podem ensinar muito, mostrando suas fragilidades na época e o quanto se pode crescer com o tempo. Ainda melhor: mostra o quanto é importante ter alguém com quem contar na hora da dificuldade/dúvida.

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Tem idade certa para namorar?

Uma das grandes dúvidas dos cuidadores é qual seria a idade ideal para que os filhos comecem a namorar. Pode ter certeza de que tem muita gente dizendo aí que é aos 18 anos, criando uma imagem nada realista – e ultrapassada – para os jovens. A não ser que seja uma brincadeira corriqueira e clara, pare de falar isso, pois é quase impossível.

O fato é que não há uma idade universal para se afirmar como perfeita. Seja com 13 ou 18 anos, o importante é analisar a maturidade e capacidade de manter um namoro. Outro ponto, namorar não tem sido a prioridade para muitos adolescentes e sim o tal ficar (dar uns beijos e pronto). É importante conversar sobre isso e respeitar as vontades de cada um, sempre com base em seus valores e também na realidade atual.

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