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Pré-natal na gravidez: veja a importância de fazer e quando começar

Toda gestante tem direito de fazer o pré-natal, mesmo sem ter condições de pagar atendimento particular

Crédito: Freepik

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O pré-natal é o acompanhamento médico que a gestante faz durante toda a gravidez. Esse acompanhamento tem um papel fundamental na prevenção e/ou detecção precoce de doenças, tanto na mãe quanto no bebê.

Fazer todas as consultas do pré-natal permite um desenvolvimento saudável do bebê e reduz os riscos da gestante. O médico que acompanha pode ser seu ginecologista de sempre, que também é obstetra.

Veja também: Qual é o papel do ginecologista na vida da mulher?

Quando começar o pré-natal?

Assim que a mulher confirmar que está grávida já pode agendar sua primeira consulta de pré-natal.

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Mesmo que nem tenha barriga ainda, é importante conversar com o médico, tirar as primeiras dúvidas e fazer os primeiros exames.

Quanto antes a mãe e o bebê estiverem sendo acompanhados pelo obstetra, melhor para o caso de ser necessário algum cuidado especial.

As consultas devem ocorrer 1 vez por mês até as 28 semanas de gestação, de 15 em 15 dias da 28ª até a 36ª semana e semanalmente a partir da 37ª semana.

Como são as consultas?

As mulheres que não quiserem ou não puderem fazer o pré-natal com médico particular ou de plano de saúde, podem fazer pelo SUS, no Centro de Saúde mais próximo de casa.

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Em cada consulta, uma enfermeira irá examinar e conferir informações importantes na gestante para identificar se ela está saudável:

  • O peso;
  • A pressão sanguínea;
  • Sinais de inchaço das pernas e dos pés;
  • A altura uterina, medindo a barriga verticalmente;
  • Os batimentos cardíacos fetais.

Na primeira consulta é verificado o boletim de vacina da mulher para dar as vacinas em falta. E, nas consultas finais, a enfermeira irá observar as mamas da gestante e ensiná-la a se preparar para a amamentação.

Veja também: Como amamentar: 15 dicas, dúvidas e mitos sobre a amamentação real

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Em cada consulta, o médico irá esclarecer todas as dúvidas que a gestante tiver sobre a gravidez, a saúde do bebê e sobre o parto.

Na consulta, a mãe também saberá de quanto tempo está, se a gravidez é de risco ou não, e a data prevista para o parto, de acordo com a altura uterina e a data da última menstruação.

No atendimento pelo SUS, deverão ser fornecidos à gestante:

  • O cartão da gestante com a identificação preenchida e orientação sobre o mesmo;
  • O calendário de vacinas e suas orientações;
  • A solicitação de exames de rotina;
  • As orientações sobre a sua participação nas atividades educativas – reuniões em grupo e visitas domiciliares;
  • O agendamento de consulta médica para pesquisa de fatores de risco.

Veja também: Vantagens do parto humanizado – para a mãe e para o bebê

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Exames realizados ao longo do acompanhamento

A gestante não precisa fazer exames em todas as consultas do pré-natal, a menos que seja uma gravidez de risco. Mas, ao longo do pré-natal, são necessários alguns exames básicos e outros mais específicos, conforme necessidade:

  • Ultrassonografia;
  • Hemograma completo;
  • Proteinuria;
  • Dosagem de hemoglobina e hematócrito;
  • Teste de coombs;
  • Exame de fezes;
  • Bacterioscopia do conteúdo vaginal;
  • Glicemia de jejum;
  • Exame para saber o tipo sanguíneo, sistema ABO e o fator Rh;
  • HIV: vírus da imunodeficiência humana;
  • Sorologia para rubéola;
  • Sorologia para toxoplasmose;
  • VDRL para sífilis;
  • Sorologia para hepatite B e C;
  • Sorologia para citomegalovírus;
  • Urina, para saber se está com infecção urinária.

Veja também: Conheça 7 direitos trabalhistas da gestante no Brasil

Vantagens do pré-natal

De acordo com o Ministério da Saúde, fazer as consultas periódicas da gravidez permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, porém, evoluindo de forma silenciosa.

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Alguns exemplos são a hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, anemias e sífilis. Seu diagnóstico permite medidas de tratamento que evitam maior prejuízo à mulher, não só durante a gestação, mas por toda sua vida.

No pré-natal também é possível detectar problemas fetais, como más formações. Algumas delas, em fases iniciais, permitem o tratamento ainda durante a gravidez, proporcionando ao recém-nascido uma vida normal.

O acompanhamento médico avalia aspectos relativos à placenta, possibilitando tratamento adequado, se necessário. Problemas na placenta podem colocar a gravidez em risco.

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Também é importante manter as consultas para o caso de a mulher ter pré-eclâmpsia, que se caracteriza por elevação da pressão arterial, comprometimento da função renal e cerebral, ocasionando convulsões e coma.

Veja também: Partofobia: um transtorno psicológico que afeta muitas gestantes

Artigo com informações de Tua Saúde e Ministério da Saúde

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