As pessoas casadas sabem que um relacionamento duradouro tem seus altos e baixos. E todos nós sabemos que cada relação é diferente da outra, para melhor e para pior.
Mas, o que vamos abordar hoje é a relação que cientistas estabeleceram entre estado civil, enfermidades e mortalidade.
Muitos estudos já mostraram que pessoas casadas podem ter menos risco de diversos tipos de problemas de saúde, e vamos ver agora que estudos são estes.
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Pessoas casadas têm menor risco de doenças cardíacas
Um artigo publicado em 2018, na revista médica britânica Heart, usou dados de 34 estudos e dois milhões de participantes de vários países da Europa, América do Norte, Escandinávia, Oriente Médio e Ásia.
Os pesquisadores perceberam que indivíduos divorciados, viúvos ou que nunca se casaram tinham até 55% mais risco de doença cardíaca, derrame e morte relacionada ao coração, do que adultos casados.
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Outro estudo, de 2013, publicado na Revista de Oncologia Clínica, da Asco (Sociedade Americana de Oncologia Clínica), mostrou que pacientes solteiros, incluindo viúvos, apresentam risco maior de câncer metastático, subtratamento e morte por câncer do que pacientes casados.
E teve um terceiro estudo, realizado pelo Centro Alemão de Insuficiência Cardíaca em Würzburg (DZHI), que foi apresentado no Congresso de Insuficiência Cardíaca 2022.
Este estudo analisou 1.022 pacientes cardíacos que estiveram internados entre 2004 e 2007. Dos 1.008 que informaram o estado civil, 63% eram casados e 37% relataram ser solteiros no momento da internação, sendo 195 viúvos, 96 nunca casados e 84 separados ou divorciados.
Durante o período de 10 anos, 67% dos pacientes cardíacos morreram. Os solteiros tiveram um risco maior de morte por todas as causas e morte cardiovascular. Os pacientes viúvos apresentaram o maior risco de mortalidade, para todas as causas e morte cardiovascular, em comparação com o grupo casado.
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Qual é a relação dos casados com o menor risco de doenças?
Bem, já sabemos o que os resultados dos estudos mostraram, mas, quais seriam as justificativas para que pessoas casadas tenham menor risco de sofrer com doenças cardíacas?
De acordo com o médico Fabian Kerwagen, autor do estudo alemão mencionado no tópico acima, a ligação entre casamento e longevidade ilustra a importância do apoio social para quem já tem alguma doença, como insuficiência cardíaca.
Ou seja, os cônjuges podem apoiar a ingestão correta e regular de medicamentos, fornecer motivação e atuar como modelo no desenvolvimento de comportamentos saudáveis, o que gera aumento da expectativa de vida.
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Fonte: UOL Equilíbrio
