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Para 23% dos brasileiros, feminismo traz prejuízo

E não para por aí: pesquisa aponta que 27% veem a “masculinidade tradicional” ameaçada

Crédito: Pexels

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Um levantamento global feito pela Ipsos mostrou que de 1 a cada 5 brasileiros considera que o feminismo traz mais prejuízos que benefícios. A pesquisa foi realizada em 30 países para entender a percepção do movimento entre as diferentes culturas. O estudo ainda mostra que 12% da população no Brasil ainda não acredita na desigualdade de gênero e 27% veem a “masculinidade tradicional” ameaçada.

“Ainda que seja uma minoria, ter cerca de um quarto da população acreditando que o feminismo traz mais prejuízos que benefícios é preocupante, ainda mais em um país como o Brasil, que registra tristemente números horríveis em relação à violência contra mulheres”, disse Priscilla Branco, relações-públicas da Ipsos no Brasil.

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Apesar de 51% das brasileiras se considerarem feministas em 2022, muitas ainda creem que cuidar da casa e dos filhos é tarefa da mulher, revelando uma má-compreensão da ideologia. “Muitas das discussões acabam caindo num contexto de polarização. O termo [feminismo] em si ainda é controverso para muitas pessoas, mesmo para algumas que se dizem progressistas. Nós avançamos na luta pela igualdade, mas ainda há um caminho a percorrer”, completou.

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A pesquisa foi realizada entre os dias 21 de janeiro e 4 de fevereiro, para ser apresentada no Dia Internacional da Mulher. No Brasil, 1.000 pessoas, com idades entre 16 e 74 anos, foram entrevistadas. No total, foram 20.524 de opiniões recolhidas.

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