A chegada do bebê é cercada de alegria e expectativas; certamente uma das melhores partes é montar o enxoval. Mas o que muitas mamães não sabem é que, entre tantas coisas lindas, tem um potencial risco para seu filho: o protetor de berço. Entenda melhor e veja quais são as opções seguras.
Riscos do protetor de berço
Andressa Serafim, como muitas mães, decorou o quarto do seu Bernardo com todo capricho. No berço, um lindo protetor, em forma de trança e bem pesado. Por ser difícil de levantar, seria impossível ficar sobre o rosto do bebê, certo? Pois a realidade é que, se ela demorasse mais um minutinho, poderia ter perdido seu filho exatamente por causa do protetor.
Bernardo tem apenas 3 meses e não é tão agitado. Ele estava quietinho no berço e Andressa saiu por 4 minutos, mas sentiu seu coração apertado. A mãe contou nas suas redes sociais que, quando voltou, o pequeno estava com o rosto coberto pelo pesado protetor. Ao tirar, ela viu que ele estava ofegante e já começando a ficar roxinho. Foram minutos de tensão e desespero, e ela diz que tinha “certeza que se tivesse demorado mais um pouco perderia meu filho por causa de um protetor de berço“.
O sufocamento é o principal risco dos protetores de berço. Esse item é inclusive desaconselhado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), assim como as almofadas e bichos de pelúcia. Além do sufocamento pelo próprio objeto, há também a chance de cordões se desamarrarem e enrolarem no pescoço do bebê.
Como escolher o mais seguro
Apesar de não ser recomendado, é também complicado deixar o berço sem proteção, já que o bebê pode prender os pés, braços ou até bater a cabeça nas grades. O ideal mesmo é ter um berço liso, mas esse modelo não é muito comum no Brasil. Assim, veja quais são os principais pontos a ter atenção ao escolher o protetor de berço:
- Deve ser leve, para evitar sufocamento;
- O material ideal é o algodão e é extremamente proibido o uso de sintéticos;
- Não pode ficar solto no berço, devendo ser fortemente amarrado nas grades;
- Deve ser afixado nas barras laterais e no colchão, por baixo;
- Almofadas e bichinhos combinando não são recomendados.
Com alguns cuidados, você pode evitar problemas sérios como asfixia ou sufocamento. Lembre que, mesmo que ainda não consiga sentar sozinho, o bebê consegue rolar nos primeiros meses de vida. Então, toda atenção é fundamental!