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Pele ressecada: o que não fazer e mais dicas especiais

Alguns cuidados são essenciais para não piorar o estado da pele

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Chega o inverno e o que todo mundo quer? Um banho bem quentinho, se secar bem rápido e cair debaixo da coberta, certo? Pois saiba que quem sofre com pele ressecada tem que redobrar os cuidados nessa e em outras épocas do ano.

A pele seca ou ressecada sofre com o desequilíbrio das glândulas sebáceas, que acabam produzindo menos oleosidade do que deveriam. Dessa forma, fica com a aparência menos viçosa, mais sensível e com maiores chances de descamar. Também fica com o aspecto mais esbranquiçado e, provavelmente, com manchas vermelhas e coçando.

Ela aumenta as chances de desenvolver algumas doenças de pele como a dermatite atópica e psoríase. Isso por falta da barreira de proteção e do microbioma, que ajudam a proteger a epiderme, camada superior da pele. Essa camada é a chave para manter a hidratação celular.

As principais causas da pele ressecada são o clima, genética, excesso de exposição ao sol, ao cloro ou água do mar. Além disso, também a baixa ingestão de água durante o dia pode influenciar, sem contar o uso de medicamentos que causem essa reação. Porém, um fator é universal: o banho com água quente e sabonetes inadequados.

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Banho quente pode agravar a pele ressecada

Por mais que seja agradável e relaxante, o banho quente é um verdadeiro pesadelo para a sua pele. Tomar banho com temperatura alta todos os dias, às vezes mais de uma vez, destrói essa camada de proteção e microbioma, tão importantes para a saúde e beleza da pele.

Isso porque o calor acaba eliminando essa manta de proteção, pois torna a oleosidade mais fácil de eliminar. Porém, esse não é o único erro que se costuma cometer durante o banho, tendo alguns outros fatores que podem ser tanto ou até mais agravantes do que a água quente.

Sabe quando você faz aquele monte de espuma e passa no corpo, como provavelmente sua mãe ensinou que era o correto? Pois isso também está danificando a epiderme. O ideal é um sabonete neutro e em pequena quantidade, sem deixar muito tempo em contato com o corpo.

Outro fator importante é a não utilização de buchas durante o banho. Esse excesso de esfoliação não leva somente as células mortas, mas também a oleosidade da pele. Junto vai também a camada de proteção, tão importante para quem sofre com a pele seca.

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Então a regra para o banho ideal é: cinco minutos de duração, com a temperatura de, no máximo 37ºC, sem bucha e com pouco sabonete. É garantida a limpeza e preservação da sua pele, preparando a mesma para os cuidados seguintes.

Mais cuidados com a pele seca

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Assim que terminar o banho, nada de esfregar a toalha. Seque-se cuidadosamente, pressionando cada parte do seu corpo. Isso protege a barreira e, ainda por cima, evita o envelhecimento precoce da pele. Terminando de secar, é importante hidratar corretamente.

Escolha um hidratante adequado para as suas necessidades, preferindo tipos diferentes para cada parte do corpo. Os joelhos e cotovelos podem precisar de um creme mais encorpado, enquanto o rosto pede um produto específico e mais delicado.

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Componentes interessantes para o seu creme hidratante são a manteiga de karité, ceramidas, pantenol e as vitaminas E e B3. Alguns componentes só devem ser utilizados com orientação de um dermatologista.

Durante o inverno, aumente a hidratação e não se esqueça de beber bastante água, uma tendência natural nessa época. Evite roupas que possam causar muito atrito na pele, mesmo que esteja frio, como as meias de lã. Elas podem acabar “engrossando” a pele entre as pernas, joelhos e pés.

O acompanhamento de um dermatologista de confiança pode ser uma boa ideia, principalmente se não souber como lidar com a pele seca. Existem também diversos cremes e tratamentos caseiros que podem ajudar nesse processo, deixando sua pele linda e saudável.

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