Muitos de nós crescem acreditando que o certo é encontrar um trabalho que pague as nossas contas e, se possível, que seja um trabalho legal, onde a gente possa se sentir acolhido e “encaixado” na equipe. Mas, em grande parte das vezes, só a parte de pagar as contas é atendida. Então, será que vale a pena pedir demissão por não gostar de alguns aspectos do emprego? Isso depende do quanto esses aspectos afetam a sua saúde física e mental.
O que mais dificulta pedir demissão?
Pedir demissão é uma atitude que dá medo quando não se tem um novo emprego em vista. Isso porque, como já foi dito, a prioridade é pagar as contas. É por isso que muita gente suporta um trabalho no qual é infeliz, desde que consiga sustentar ou ajudar no sustento da família.
Outra questão é ter coragem de pedir demissão sem ter algum curso profissionalizante ou superior em alguma área.
Mas, se você faz parte desse grupo, saiba que as oportunidades podem ser difíceis até para quem tem formações acadêmicas. Então, não use isso como justificativa, pois é sim possível encontrar uma nova oportunidade sem ter formação.
Quando é hora de pedir demissão?
Não tenha complexo de inferioridade, achando que você precisa continuar num emprego que lhe deixa infeliz porque a sua felicidade não é o mais importante. O ideal é conseguir equilibrar as coisas, de acordo com o que é prioridade para você.
Alguns preferem ganhar mais, ainda que sejam sobrecarregados de trabalho ou não tenham um ótimo relacionamento com a equipe, enquanto outros preferem ganhar menos e conviver com uma equipe na qual existe mais entrosamento e tranquilidade.
Então, a hora de pedir demissão é quando você se dá conta que suas prioridades profissionais não estão sendo atendidas. Comece identificando o problema:
- Salário baixo;
- Chefe que não sabe liderar;
- Falta de uma comunicação eficiente;
- Mau relacionamento com colegas;
- Falta de reconhecimento;
- Falta de oportunidade para crescer dentro da empresa;
- Se sentir inadequado aos valores e à cultura da empresa;
- Receber tarefas que não fazem parte das suas atribuições;
- Não gostar do que faz ou não ter propósito no trabalho.
Aqui vale um alerta! Se a sua vontade de pedir demissão é por um motivo que envolve algum tipo de assédio ou a função não está de acordo com o que foi combinado no contrato de trabalho, você deve buscar seus direitos.
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Prepare-se para deixar o emprego
Por mais que seja importante para a sua saúde física e mental encontrar um emprego no qual se sinta bem e feliz, não faça isso sem o mínimo preparo. Ou seja, depois que você tomar a decisão de se demitir, planeje os próximos passos antes oficializar sua demissão com a empresa.
Essa dica vale para quem não pode ficar alguns meses sem salário enquanto busca um novo emprego. Se for o seu caso, comece a buscar novas oportunidades antes de pedir demissão (sem deixar que isso interfira no seu rendimento no trabalho atual).
Se você pretende trabalhar em uma área diferente, pois descobriu que gostaria de fazer outra coisa, a dica é fazer algum curso nessa nova área antes de buscar emprego. Assim, suas chances de conseguir boas oportunidades serão bem maiores.
Enquanto isso, mantenha seu currículo atualizado no LinkedIn, que é a rede social para profissionais mais usada no mundo. Nele você pode ampliar sua rede de contatos, encontrar vagas de trabalho, saber sobre cursos e eventos na sua área, enfim. É onde as empresas e profissionais se encontram, e onde você precisa estar.
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Avise a empresa com antecedência
Não é porque a empresa funciona de uma forma diferente do que você acha correto ou aceitável, que você deve agir de má fé.
Na hora de formalizar sua demissão lá com o RH, faça do jeito certo, de preferência com aviso prévio. Mesmo não sendo o emprego dos seus sonhos, é melhor manter uma porta aberta.
E, mesmo depois de sentir o alívio da demissão, continue fazendo o seu trabalho com excelência até terminar seu aviso prévio. Faça isso por você, pela postura profissional exemplar que você tem, independente de onde esteja trabalhando.
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