Ser atleta no Brasil não é fácil, e Paulo André Camilo sabe muito bem disso!
O velocista não esconde de ninguém que aceitou o convite para entrar no Big Brother Brasil para ganhar mais visibilidade na mídia e dar um futuro melhor para o filho.
Primeiro atleta de nível olímpico a participar do programa, P.A. deu uma pausa nas competições para encarar o desafio, mas o Ministério da Cidadania não viu a participação com bons olhos e decidiu cortar o Bolsa Atleta do corredor.
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Em nota, a Consultoria Jurídica do Ministério da Cidadania emitiu um parecer sobre a participação de P.A. no reality show, da Rede Globo.
“A pasta encaminhou notificação para o atleta e aguarda a manifestação dele para dar andamento ao processo. Cabe informar que o pagamento foi suspenso preventivamente, já que a lei que disciplina o Programa Bolsa Atleta exige a continuidade dos treinos durante todo o período de recebimento do benefício”, disse o boletim.
O valor do auxílio é de R$ 1.800 por mês, para que o atleta se dedique exclusivamente à carreira no esporte. Como participante de reality show, teoricamente, Paulo André não cumpre essa premissa. O Bolsa Atleta é um dos quatro auxílios que o velocista recebe para competir profissionalmente – todos os benefícios somam R$ 10.200 por mês.
Em conversa com o portal UOL, a equipe de Paulo André se manifestou dizendo que o período de confinamento no BBB está sendo tratado como o tempo previsto para se recuperar de uma lesão: para atletas de alto rendimento. Lesões de gravidade média a alta levam três ou quatro meses de recuperação – o tempo que dura, em média, o programa.
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